sábado, 2 de novembro de 2024

Fecomércio RN destaca que estado registra recorde na geração de empregos

Análise da Fecomércio RN, divulgada nesta sexta-feira (01), indica que o Rio Grande do Norte vive um momento histórico em 2024, registrando avanços expressivos no desempenho econômico. A entidade avaliou os resultados das Pesquisas Mensais do Comércio (PMC) e dos Serviços (PMS), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADCT), realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e do estudo “Resenha Regional de Assessoramento Econômico”, elaborado pelo Banco do Brasil.

O cenário encontrado é de recorde na geração de empregos, crescimento das vendas do comércio e dos serviços e o maior Produto Interno Bruto (PIB) entre as unidades federativas do país, segundo a projeção de outubro divulgada pelo BB.

De acordo com o estudo do Banco do Brasil, o PIB potiguar deverá registrar uma expansão de 6,2% em 2024. A taxa de crescimento da economia norte-rio-grandense será mais que o dobro do País neste ano (3%) e também superior à Região Nordeste (3,3%).

O comércio varejista potiguar também vem apresentando recuperação robusta em 2024. No acumulado até agosto, contabilizou alta de 5,7% nas vendas, em termos reais, na comparação com o mesmo período de 2023. No ano passado, o estado registrou queda nas vendas do comércio até agosto (-0,3%), cenário que se manteve até o final do ano (-0,8%).

Já o setor de serviços do RN, registra alta anual de 1,1%, em termos reais, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No acumulado até setembro, o Rio Grande do Norte gerou 31.488 empregos formais, sendo 63% das vagas no setor terciário. O dado marca um crescimento de 60%, em relação ao mesmo período de 2023, quando foram contabilizados 19.739 novos postos de trabalho em todos os segmentos.

O estado registra a menor taxa de desemprego (9,1%) para o 2° trimestre da série histórica da PNADCT.

Na avaliação da Fecomércio RN, o desempenho é resultado de um conjunto de fatores nacionais e locais. Maior acesso ao crédito, diminuição do endividamento, ampliação da renda média do trabalhador e a manutenção do modal do ICMS em 18% foram decisivos para o fortalecimento da economia.