Os homens que só dizem sim ontem disseram sim para as coisas do executivo assuense, nos últimos dias resolveram ampliar o leque de atuação e ampliar a assertiva para outros poderes.
Ontem foi aprovado ato da Câmara de Assú em que reafirma decisão judicial que impede o vereador Odelmo de Moura Rodrigues (e suspende seu mandado) e os empresários Karielson, Evilásio, Cleilto, Silas e Marcos a entrarem na sede do legislativo assuense além de outras cocitas mais, tudo devidamente em conformidade com a ordem judicial.
Pois ééé... o Sim dos Homens que só dizem sim foi publicado no Diário Oficial do Municipio, neste dia em que um personagem celebre das lendas de Monteiro Lobato é homenageado pelos brasileiros: O Saci.
Aaahh, alem de dizer sim para a ordem judicial, sem nenhuma ou qualquer contestação, os homens que só dizem sim 'esqueceram-se' de abrir procedimento investigativo interno para apurar as denuncias feitas pelo delegado que estar a frente da Operação Malassombro, bem como em nenhum momento tentou defender o poder legislativo assuense, frente as gravíssimas acusações formuladas pelo mesmo.
Pra completar, os homens que só dizem sim ainda não informaram a sociedade assuense, que danado de contratos firmados pela instituição foram estes capazes de dar suporte financeiro a um esquema ilícito da monta do anunciado pela Operação Malassombro e principalmente, publicizar seus valores.
A propósito, umas perguntinhas bestas neste dia dedicado ao Saci: por onde anda os dois empresários que tiveram o mandado de prisão expedido e não foram presos na semana passada (Karielson e Evilásio)? A quanto anda a investigação deste esquema fraudulento com morada na Câmara Municipal do Assú, segundo a Operação? Uma operação deste porte tem poderes e autonomia para cancelar contratos firmados por uma instituição independente como o é, ou pelo menos deve ser, o legislativo?
Vamos concordar, nos últimos tempos anda acontecendo coincidências demais nos corredores da Câmara Municipal do Assú, e uma delas aconteceu ontem, aniversário de dois meses da prisão de Odelmo de Moura Rodrigues e aprovação do ato da mesa diretora da Câmara em que suspende seu mandato e impede seu acesso as dependências da Casa. Lembrando, o ato foi assinado no dia 26 de outubro.
Vamos concordar de novo, após a prisão da esposa de Odelmo e de Cleilton (acusado de ser sócio de Odelmo), apreensão de documentos nas suas residencias (inclusive objetos de propriedade de suas descendentes), nas residencias de outros acusados de participar de um grande esquema fraudulento no ambito da Câmara, a coisa se acalmou de uma forma inimaginável. Nenhuma informação mais foi dada e nem mesmo os empresários que tiveram mandados de prisão expedidos e não presos na ocasião compareceram em juízo e... será que estão sendo procurados?