sábado, 12 de novembro de 2011

Danúbio Medeiros: eu levo a carteira de identidade

Hoje Dánubio Medeiros foi pra Rádio e mostrou que está com tudo e não estar prosa. Tanto que começou a entrevista dirigindo-se diretamente ao prefeito Ivan Júnior com as seguintes saudações: covarde foi você; homem que é homem diz assim. Geeennnte, Danúbio ainda lembrou que o prefeito queria apenas que ele desse uma demonstração inequívoca de amor. Ao prefeito, claro.

Se lembrarmos que estamos no século XXI e até os jovens enamorados não mais perde tempo com esse tipo de pedido, então...

Beeemmm, Danúbio resolveu demonstrar, para os que têm pouca memória, que não é um homem passional e disse não.

Será que foi esta a questão? Faz sentido!!! Será que é por isso que noventa por cento de nossos corajosos, desapegados... edis entraram no time dos homens que só dizem sim? Huuumm... Como diria... quem? Deixemos para lá. Maasss.... num é que faz sentido!
Trocando em miúdos as palavras ditas hoje no Programa Registrando, Danúbio resolveu ficar com o disco do Pixinguinha, já a aliança...pode empenhar ou derreter!

Aaaf, e lembrar que há pouco mais de três anos, a entrada de Danúbio na AABB selou a vitória de Ivan Júnior/Alberto Luís. Quem tava lá e que ainda conserva boa memória deve se lembrar: foi de arrepiar!

O tempo... Ohh o tempo!

A Previdência Social chega à Apodi






Por que hoje é Sábado


Verdade sem poesia

A verdade de hoje é bem diferente da realidade de ontem. Hoje, até a poesia se depara com outras pedras no caminho. Na sala de aula o professor analisa com seus alunos aquele famoso poema do Carlos Drummond de Andrade:

"No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho.
E eu nunca me esquecerei...
no meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho."

O professor pergunta:

- Joãozinho, qual a característica do Carlos Drummond de Andrade que você pode perceber neste poema ?

- Se não era traficante, era usuário...

- Texto escrito por Gaudêncio Torquato

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Substituto de Danúbio vem da assessoria de imprensa

Hoje também saiu o nome do substituto de Danúbio Pinto na Ouvidoria da PMA. O escolhido foi Nelson Dantas, que até então vinha assumindo a secretaria de comunicação/assessoria de imprensa.

Nelson, antes de assumir a assessoria de imprensa já tinha passado pela Ouvidoria da PMA, mas no cargo de secretário adjunto.
  • Há poucos dias a PMA terceirizou os serviços realizados por sua assessoria de imprensa. A terceirização, que será, a priori por dois meses, custará aos cofres públicos o valor de oito mil reais.


Apesar da terceirização e da saída hoje do secretário de comunicação – em breve outro o substituirá -, a PMA mantém intacta toda a estrutura funcional da secretaria de comunicação, a qual é ligada a secretaria de governo. O número de cargos comissionados lotados nesta secretaria é... considerável.

Descarte dos aliados da primeira hora

A bruxa estar solta no Centro Administrativo Edgard Montenegro.

Hoje a parentada de Danúbio Pinto foi toda mandada ‘pra rua’. Dentre ele, Nuilton Pinto Filho.

Ééé... aos amigos... tudo, ao não mais amigos... nada!

A serventia de Danúbio e família acabou, então... rua!

Na verdade, a serventia dos que trabalharam para eleger Vossa Excelência o prefeito de Assú, acabou e então... Rua.

A hora agora é de aproximar-se do que trabalharam para que Vossa Excelência não chegasse onde chegou.
Estratégia interessante!

Meio ambiente será discutido em Carnaubais

Carnaubais sediará hoje o 6º fórum estadual dos secretários de meio ambiente do estado do Rio Grande do Norte. Dentre os temas a serem discutidos estará o da separação do lixo doméstico.

Essa e outras discussões acontecerão no auditório municipal professora Maria das Graças de Melo Martins localizado dentro do espaço físico da creche Josefa Francisca das Chagas a partir das 8:00hs da matina.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A euforia com a doença é pior do que um câncer

Equipes de TV em frente ao Sírio Libanês. Ex-presidente deixou o hospital nesta terça (1º) e seguirá com tratamento contra câncer na laringe

A revelação da grave doença do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva trouxe, infelizmente, bem mais do que uma onda de solidariedade.

A ira, o rancor e até um inacreditável entusiasmo ultrapassaram todos os limites do bom senso, descortinando um ódio de classe que, descobriu-se, ainda continua exageradamente impregnado.

O líder da juventude do PSDB usou o Twitter para equiparar jocosamente a luta de Lula contra o câncer a suas disputas eleitorais, lembrando sintomaticamente de "duas derrotas para FHC".

A jornalista Lúcia Hipólito não se constrangeu ao atribuir, sem qualquer autoridade, a doença a um suposto alcoolismo do ex-presidente -que estaria pagando agora o preço por todas que tomou.

No Facebook, uma hipócrita campanha se alastrou pela classe média bem nutrida provocando Lula a se tratar em hospitais do SUS, que pouquíssimos deles frequentam, aliás.

Com uma indisfarçável satisfação e a suprema ironia da desgraça, utilizaram a mais drástica das oportunidades para menosprezar a importância social do ex-presidente. Depois, é lógico, de terem comemorado a derrota do financiamento para a saúde pública.

A euforia com a doença alheia é ainda pior do que o próprio câncer.O cálculo político também. Não demorou nada desde que o diagnóstico se tornou público, para que os astrólogos da grande imprensa passassem a fazer suas assombrosas previsões.

Lula estará afastado das campanhas municipais, prejudicará os resultados de seu partido em 2012 e aqueles que dele dependerem vão ficar à míngua. Enfim, uma nova história política começando a ser escrita.

São os mesmos futurólogos, no entanto, que cravaram o mensalão como sua morte política, que desprezaram as chances de Dilma no começo da campanha e sepultaram o kirchnerismo na Argentina junto com o ex-presidente Nestor.

O que há de tão errado nas análises é que são frutos do desejo, não do conhecimento. Apostas da esperança, não da lógica. Não se viu campanha para que o empresário José Alencar, que tratou de seu câncer na vice-presidência, frequentasse os hospitais públicos.

Fernando Henrique Cardoso criou a CPMF em seu governo para vitaminar a saúde, mas quem teve coragem de exigir que sua esposa fosse tratada no SUS, destinatário daqueles impostos?

Para muitos, Lula deve honrar sua origem pobre.Não na hora de estimular transferências de renda ou impulsionar acesso dos mais humildes às universidades públicas -que incomodam ou dificultam o caminho da classe média.

Deve honrar sua origem de pobre vivendo como um pobre, vestindo-se como um pobre, tratando-se como um pobre.A trajetória de Lula deveria ser um orgulho para o país. Um daqueles exemplos de como até um capitalismo mal ajambrado e uma democracia censitária como a nossa permitem, vez por outra, tal ascensão.

Mas para quem está no andar de cima, é um ultraje que ele tenha deslocado o foco do Estado para a pobreza, valorizado tanto os carentes, estimulado, sobretudo, as regiões e as populações mais incultas.Afinal, as entradas social e de serviço não podem jamais se confundir num país de tantas casas-grandes e senzalas.

O recrudescimento do discurso dos colunistas do ódio, a campanha eleitoral que beirou o terrorismo, a xenofobia rediviva, enfim, colheram seus frutos.E muitos daqueles que estimularam a política do tudo-ou-nada, demonizando a figura de Lula, acostumando o público aos ataques pessoais mais repulsivos, de repente se assustaram com os ecos de seus próprios leitores.

Lula não é um semideus. Não está isento de críticas por causa da doença e não traz consigo uma história de vida sem defeitos ou perversões -como, de resto, nenhum de nós.Mas a delicada situação em que se encontra não é a melhor oportunidade para que nos divorciemos de nossa humanidade.

Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo

- Matéria encaminhada por Edimilson José

Prefeito presta contas às comunidades

Amanhã, Luizinho, prefeito de Carnaubais, irá até o Conjunto Frutivila para apresentar aos cidadãos e cidadãs ali residentes, prestação de conta relativa aos recursos percebidos pelo erário municipal. A apresentação deverá começar por voltas das vinte horas.

Durante a apresentação dos números, Luizinho e sua equipe deverão explicar aos presentes onde e em que esses recursos estão sendo aplicados, bem como ouvir sugestões para a aplicação dos recursos remanescentes, uma vez que o ano fiscal do erário municipal está bem pertinho de ser fechado.

Ao que parece, essa prestação de contas, que vem sendo feita em diversas comunidades carnaubaenses, tem também o propósito de ouvir a comunidade quanto a aplicação de recursos do próximo ano fiscal, afinal,  ano que vem tem eleições municipais e não custa nada ouvir os pedidos dos eleitores/cidadãos. 

Ééé... faz sentido!

Agora... cá prá nós, só não dar para prometer construir uma escada rolante ligando a cidade antiga a cidade nova e nem substituir o baião de dois da merenda escolar por iorgute de morango, mesmo que os rendimentos auferidos pelo erário sejam suficiente para financiá-los.

Peelloamordedeus!! 

A culpa é do eleitor!

Se o Brasil fosse um país sério, francamente, a população estaria agora mesmo nas ruas pedindo cadeia para o eleitor do Distrito Federal! Por mais que, em geral, o brasileiro não saiba votar, convenhamos: o cara que entregou as chaves do Palácio Buriti para Joaquim Roriz, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, com todo respeito, esse não tem desculpa. Ninguém erra tanto assim por acaso, né não? Aí tem!
ILUSTRAÇÃO POJUCANComo não cabe todo mundo na Papuda, que se instaure ao menos a CPI do Eleitor do DF, de preferência no Congresso para que o resto do país consiga entender melhor o que está por trás da indústria suprapartidária de escândalos fomentada pelas urnas da Grande Brasília. O voto é, evidentemente, cúmplice de todas as grandes lambanças da política no Cerrado.
Diferente do que virou triste rotina em vários palácios de governo da federação, o que acontece por lá dispensa as preliminares de suspeitas de malfeitos e gritos de “pega ladrão”. Rola direto um strip-tease ético trash: audiovisuais de mão-boba na bufunfa, língua nos dentes, boca na botija, dedo-duro, um passando a perna no outro, sotaque cafajeste, erros de concordância, pouca-vergonha.
Só pode ser coisa orquestrada pelo eleitorado do Distrito Federal. É seu voto que, em última instância, escolhe a dedo os protagonistas da política-pastelão que – entra governo, sai governo – segue se superando para não frustrar a expectativa das urnas.
Agnelo Queiroz chegou ao cúmulo de dia desses afastar, de um tapa só, a cúpula de sua Polícia Civil, acusada de deixar vazar conversa fiada do governador com o corrupto que o acusa de cúmplice na ladroagem.
Tomara que, se continuar nessa batida, tenha logo o mesmo destino glorioso de seus antecessores. Ele merece!

- Transcrito da Coluna de Tutty Vasques - O Estadão

Fátima Morais: o povo dirá qual será o seu destino político

Ontem a ex candidata a chefia do executivo assuense deu entrevista ao Programa Registrando e surpreendeu. Fátima Morais parecia outra pessoa.

Fátima Morais ao longo de cinqüenta minutos se mostrou serena, disposta a ouvir as bases quanto ao futuro político a seguir no ano de 2012 e principalmente, mostrou que embora não tenha assumido a dianteira da oposição ao governo Ivan Júnior, é conhecedora dos trabalhos que o mesmo executa a frente do executivo assuense, bem como, dos trabalhos que ele prometeu que iria realizar e até agora não executou.

O estranho da entrevista é que Fátima embora tenha reiterado a informação que não celebrou nenhum acordo com a oposição a Ivan, fez questão de lembrar, reiteradamente, que Ivan Júnior só foi eleito graças a Ronaldo Soares. Pra completar, tipo ratificar o que já estava por demais ‘batido, ela disse que se tivesse tido mais humildade e não tivesse ‘enfezado’ Ronaldo ela seria hoje a prefeita do Assú.

Geeennnte, Fátima por diversas vezes repetiu a palavrinha traição ao se referir ao racha de Ivan e Ronaldo e sempre lembrando que sem Ronaldo Ivan era... nada. No entanto, ela também fez questão de deixar claro que jamais abandonaria a ex governadora Wilma de Faria, pois se assim o fizesse estaria a cometer grande traição.
  • Mas todos e qualquer um pode questionar as inúmeras coisas que Fátima disse no Programa Registrando, menos uma: perder nosso pai nos faz repensar a vida e os conceitos que temos em relação a ela e as pessoas, tipo, descobrimos nossa completa e total insignificância nesse mundo terreno e efêmero. Isso é fato, é real.
Beeemmm... Maas após três anos de ter sido derrotada por Ivan Júnior e a estrutura montada por Ronaldo Soares, Fátima Morais se mostrou decidida e confiante em recomeçar sua trajetória política na cidade do Assú. Para tanto, se o primeiro degrau for a Câmara de vereadores, não há nenhum problema.

Será?

domingo, 6 de novembro de 2011

Corrupção começa no município

“A corrupção na administração pública é um fato ostensivo e notório, e um dos maiores focos de corrupção se encontra nas administrações municipais”. Esta afirmação é de um jurista, constitucionalista, professor de Direito, magistrado e humanista. Culto e brilhante. Seu nome: Mário Moacyr Porto. Advogado, Promotor Público, Juiz de Direito, Desembargador. Presidiu o Tribunal de Justiça da Paraíba e foi diretor da Faculdade de Direto e reitor da Universidade Federal da Paraíba. Vindo morar em Natal, transferiu sua cátedra para a Faculdade de Direito da UFRN. Ensinava Direito Civil, advogou e foi presidente da OAB-RN. Presidiu também a Mineração Tomaz Salustino. Participou da elaboração da Constituição de 1988. Pertenceu à Academia Paraibana de Letras e à Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Grande “causeur”, sempre bem humorado, fazia parte das rodas de conversas na Livraria de Walter Pereira. Esta sua afirmação de que a corrupção na administração pública tem como um dos maiores focos as prefeituras está numa carta (na qual é bastante generoso com este cronista) que me escreveu em março de 1989. O pensamento do doutor Mário Moacyr Porto está atualíssimo. A carta poderia ter sido escrita hoje. Transcrevo-a na íntegra:

Caro Woden

Na altura a que cheguei na vida, deveria estar cuidando, unicamente, da salvação da alma e outros problemas metafísicos. A casa dos setenta, como diz Manuel Bandeira, não é uma casa mas uma tapera. E como não temos mais vigor físico para dar maus exemplos nos consolamos em dar bons conselhos. Creio que a reflexão é do Marquês de Maricá, autoridade dos maiores sobre o mundo, o diabo e a carne.

Esta carta não visa, propriamente, dar “bons conselhos” ao brilhante jornalista e homem de letras que você é, mas oferecer sugestões sobre o que a imprensa poderá fazer a prol do povo, sem maiores despesas ou comprometimento da “linha” do jornal. Por exemplo: Informar aos brasileiros e brasileiras sobre os direitos e prerrogativas que lhe assistem ou que lhes foram outorgadas pela vigente Constituição Federal.

Não me refiro aos estereótipos costumeiros ou encontradiços em qualquer Constituição, que valem mais pela sonoridade de suas palavras do que pela eficácia real dos seus mandamentos. Refiro-me, ao contrário, às providências práticas, objetivas, operantes, que o cidadão poderá tomar em favor dos seus direitos e aos diretos da comunidade. A Constituição vigente – que é, sem dúvida, uma boa Constituição – está cheia de prerrogativas em favor do cidadão que efetivamente queira participar do processo político-administrativo do país. A nova Carta “abriu as asas sobre nós”, inclusive na proteção dos interesses difusos. Esclareço que “interesse difuso” é uma expressão que está na moda e que dá um prestígio danado aos juristas que a usam. Depois, se “pintar” uma oportunidade, conversaremos sobre o assunto.


Voltando ao que importa, figuremos um caso concreto, para melhor esclarecer o meu pensamento e o meu propósito: A corrupção na administração pública é um fato ostensivo e notório, e um dos maiores focos de corrupção se encontra nas administrações municipais. A Constituição Federal, sensível à chaga vergonhosa, estabeleceu no art. 31, parágrafo 3, o seguinte dispositivo, que visa, justamente, armar o contribuinte inconformado com o escandaloso manuseio do dinheiro público, de meios para fiscalizar as sujeiras da administração:

“As contas dos munícipios ficarão, durante sessenta dias à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade, nos termos da lei”.


Com toda certeza, o dispositivo transcrito não é do conhecimento da maioria dos cidadãos-contribuintes. Poucos, pouquíssimos sabem que podem, ‘pessoalmente’, fiscalizar as contas dos municípios, ou melhor, as contas dos Prefeitos e das Câmaras de Vereadores. Aí é que entra a relevantíssima participação dos chamados meios de comunicação de massa, instruindo o povo sobre os seus direitos, informando-o de que o cidadão vale mais do que pensa, estimulando-o, como quer a Constituição, a participar ativa e efetivamente na administração, inclusive opondo-se ao mar de lama que ameaça submergir o país.


Um pessimista profissional retrucará: Não adianta. Peculatório de “colarinho branco” está acima das leis. Atitude de conivente, repostamos. Postura de comodista. Filosofia dos vencidos da esperança de melhores dias. O que não adianta mesmo é o blá, blá, blá das recriminações inconsequentes. O Brasil é viável, mas é preciso pugnar, vencer a inércia e ceticismo resignados, lutar, com a ajuda dos instrumentos legais da repressão à trapaça inconstitucionalizada, pois vale mais acender uma vela que maldizer a escuridão, como ensina a sabedoria oriental. E se a Câmara de Vereadores não permitir que o contribuinte “curioso” venha inteirar-se das suas contas e das contas do prefeito? Pior para a autoridade recalcitrante. O contribuinte, impedido, arbitrariamente, de exercer o seu direito constitucional, denunciará o abuso ao Tribunal de Contas e a Ordem dos Advogados, com pedido de providências. E se as providências tardarem? Insistirá o espírito de porco. Nesse caso, bastante improvável, o contribuinte constituirá um advogado para requerer em juízo o remédio jurídico adequado para que se cumpra efetivamente a prerrogativa que a Constituição lhe assegura. Que tal?

Um abraço do seu admirador

Mário Moacyr Porto”

- Transcrito da Coluna de Woden Macruga - Jornal Tribuna do Norte

62 anos da Liga: discussões sobre avanços tecnológicos


Frase da semana

“Mas do jeito que as coisas andam, jájá terei que fazer a (previdência) do dono de casa. Um exemplo é Rosalba e Carlos Augusto. Ela mandou ele para a cozinha, mas ele está esperneando, não quer ir”.
Garibaldi Alves Filho
Senador licenciado e Ministro da Previdência Social

sábado, 5 de novembro de 2011

O Mais Querido venceu

O ABC venceu o Icasa pelo placar de 3 X 1 no Romeirão em Juazeiro do Norte.

Com essa vitória o ABC respira mais aliviado e contraditoriamente o Icasa com essa derrota entrou na UTI da Série B do Brasileirão.

E tem redução? Tem sim senhor!

Enfim, a prefeitura do Assú resolveu entrar na onda do ineditismo (não era sem tempo) e diminuiu o valor de uma obra/serviço por ela contratada.

Tudo bem, também concordo, elevemos nossas mãos aos céus!

Bem... mas antes que exageremos  nos agradecimento aos deuses, lembremos que tal redução, de mais de duzentos mil reais deveu-se ao  fato do TCU ter descoberto que a empresa vencedora do certame licitatório tinha sede na cidade do Assú, e este simples fato exigiria a redução.

Simples? claro que sim, afinal pra que montar canteiro de obra se a empresa tem sede na cidade? Pois ééé... Os técnicos do TCU, com essa simples descoberta,  fez com que os serviços de pavimentação asfálticas do centro da cidade e da rua da rodoviária tivessem um descontinho de um pouco mais de quatorze por cento do valor global contratado. E viva os técnicos do TCU, pois os nossos criteriosos, empenhados... edis nao perceberam essa clausula de redução no convenio, embora eles devam saber (será que sabem?) que a empresa que está executando o serviço de pavimentação asfaltica, tem sede em... ASSÚ.

Então... segundo o convenio celebrado entre a PMA e a SUDENE todos esses serviços de pavimentação asfaltica tem que estar concluído até... 31 de dezembro de 2011. SARAVÁ!!

As Farc perde seu líder


Morre Alfonso Cano, Lider das Forças  Armadas Revolucionaria da Colômbia.

Cano foi assassinado por forças ligadas ao governo colombiano: exercito e milicia.

Guillermo León Sáenz Vargas, verdadeiro nome de Cano, nasceu em 22 de julho 

de  1948, na província de Bogotá e assumiu a chefia das Farc em 2008.

As Farc ainda não se pronunciou sobre a morte de seu líder,.



BREGASSÚ/2011


Por que hoje é Sábado

Niver



Hoje, Claudionor de Melo Soares (Nozinho) está a festejar mais um ano de vida com a familiar e os amigos. A festinha acontecerá lá na Rua do Córrego.

O Bolo e os salgados para a reunião de amigos e familiares serão feitos pela sobrinha maravilhosa, Rosilda Soares, e as bênçãos e os desejos de que os próximos anos cheguem proporcionando muita  saúde e felicidade são de toda a família.


Nozinho, Parabéns, saúde e muitas felicidades.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sexta Cultural em Carnaubais



Pois ééé... amaistarde, na Praça central de Caranubais a cultura bailará, cantará e se amostrará para todos.

Acredite, a partir das 20 horas acontecerá na Praça de Carnaubais uma festa em que a cultura será a anfitriã.

Que tal conferir?

Na sexta cultural, muito artesanato, musicalidade, teatralidade.. serão apresentados ao público que já tem plena consciência que os carnaubaenses são pessoas determinadas, ciosas e conhecedoras de seu potencial.




.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

João Gabriel: a caminho da Turma da Xuxa

 (Divulgação)Que tal votar no Assuense João Gabriel para que ele vá participar da Turma da Xuxa?

Peennnse como é fácil, tente, é só CLICAR AQUI, ouvir João Gabriel e... votar

Se vencedor, João Gabriel irá participar do DVD Xuxa Só Para Baixinhos.

Vamos lá, VOTE.

O projeto "Irmã Micarla"

Ontem (31), eu dizia que a prefeita Micarla de Sousa (PV) estava sozinha na idéia de disputar a reeleição em Natal, como lhe garante a legislação em vigor.
Eu falava do ponto de visto político, claro. Afinal, todos os aliados de Micarla em 2008 abandonaram-na.
Um leitor me corrigia pelo Twitter:
- Micarla não está só, Diógenes. Ela abraçou Jesus. Ela trocou os políticos por evangélicos. Kkkkkk
Mesmo dito em tom de blague, o comentário do internauta revela a estratégia de Micarla de Sousa para enfrentar as urnas no próximo ano. Abandonada pelos políticos, a prefeita se aproxima do segmento evangélico para angariar simpatia em favor de sua candidatura à reeleição.
A recente conversão de Micarla a uma das igrejas evangélicas (não sei o nome, confesso) pode ter sido uma revelação divina, que comunica aos homens e mulheres os desígnios de Deus. O anjo do senhor pode ter descido à terra com a missão de convocar Micarla para pregar a palavra consignada nos livros sagrados. Pode ter sido puro ato de fé no Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mas há quem duvide da fé professada pela irmã Micarla de Sousa. Muitos acreditam que tudo não passa de oportunismo eleitoral.
Eu não chego a tanto. Todas as pessoas têm o direito de cultuar uma crença, uma religião.A prefeita Micarla de Sousa é um ser humano como outro qualquer. Tem direito ao culto religioso e assim deve ser respeitada.
O problema é o uso indevido da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo para buscar votos. Eu nunca gostei dessa história de padre pedindo voto em missa ou pastor orientando voto em culto de igreja. Geralmente, há mais coisas por trás do púlpito.
Muita coisa que é acertada em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo durante as campanhas eleitorais deixa qualquer diabinho envergonhado.
Um político que atua na capital me dizia ontem:- Ninguém pode subestimar a estratégia de Micarla para 2012. A aproximação dela com as igrejas evangélicas é real e deverá favorecê-la na campanha eleitoral.
Eu perguntei ao político se isso bastava para torná-la competitiva. A resposta foi a seguinte:
- Eu não sei se isso garante a reeleição dela ou de ninguém. Mas coloca-a no jogo.
O político me contava que Micarla tem visitado várias igrejas em nome do Nosso Jenhor Jesus Cristo. E por onde tem andado, o pastor vai logo avisando, talvez por medo de vaias ou rejeição dos fiéis que desejam apenas professar a fé:
- Aqui não está a prefeita de Natal, hein, gente! Aqui está a irmã Micarla de Sousa!
Seguem-se gritos e louvações: "Aleluia, irmãos! Aleluia! Jesus te ama, irmã! O sangue de Jesus tem poder!".
Micarla de Sousa fica com sensação que chegou ao céu. Portanto, o projeto "irmã Micarla" é real e está sendo observado por eventuais adversários da prefeita-borboleta.
O danado é suportar o caráter maniqueísta da guerra religiosa em tempos de campanha eleitoral. De um lado ficam os eleitores que se sentem dignos de Deus e do Nosso Senhor Jesus Cristo, a turma do bem. Do outro lado ficam os asseclas do diabo, a turma do mal.
E se uma das estratégias eleitorais de Micarla for mesmo a religião, quem ficar com ela fará parte do povo de Deus. Quem ficar contra ela poderá ser tratado como seguidor do satanás.
Será que Deus e o diabo desejam se meter na próxima eleição da cidade do sol? Eis uma pergunta que merece uma resposta divina. Aleluia, irmãos!

- Texto escrito por Diogenes Dantas

Nota da ASAN

A Associação dos Auditores do Tesouro Municipal do Natal - ASAN, entidade representativa do Grupo Fisco, em resposta à nota oficial em que a Prefeitura do Natal nega estar fazendo renúncia fiscal, vem a público esclarecer o que segue:
A Lei 6.131/2010 ao prever a anulação dos autos de infração que foram lavrados anteriormente a sua edição, fere frontalmente o princípio da irretroatividade. O que de fato a referida lei fez foi exigir que os autos anteriores ao ano de 2010 tivessem sido lavrados de acordo com uma legislação futura, e não com a legislação então vigente, no mínimo, um absurdo jurídico.
Ao alegar que os autos de infração serão relançados de acordo com o art. 173 do Código Tributário Nacional, a Administração Municipal acaba por derrubar seus próprios argumentos, haja vista que a grande maioria dos referidos autos de infração se referem à apuração de períodos-base lançados até 2006, e, consequentemente, hoje restariam inviabilizados os supostos relançamentos, posto que somente poderiam ser relançados os últimos 5 anos, que é o prazo decadencial. Importa ainda dizer que muitos dos autos de infração que correm risco de invalidação já foram legalmente julgados na esfera administrativa e encontram-se atualmente em fase de execução judicial.
E mais, consta da citada lei, além da anulação dos autos que somam mais de R$ 70 milhões de reais, a previsão de que a eventual suspensão da imunidade tributária das instituições só venha a se efetivar com a anuência expressa do Chefe do Executivo, sem indicar prazo para tal manifestação. Na prática, o que a Lei 6.131/2010 faz é impor critérios políticos e não técnicos à suspensão da imunidade.
Diante do exposto, resta evidente que há sim um prejuízo da ordem de dezenas de milhões de reais aos cofres municipais e, mais do que isso, uma nítida irresponsabilidade no trato com o patrimônio público.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Charge de Ivan Cabral



Obs.: Os adversários irracionais e hipócritas de Lula deveriam nesse momento respeitar, não a pessoa do ex presidente, mas a difícil situação por que passa o ser humano Lula, nesse difícil.
Lula tem uma bela trajetória política neste país, um belo e imenso trabalho da conquista da dignidade dos brasileiros de baixa e/ou nenhuma renda e, portanto, merece que estes hipócritas insensatos deixem de lado, por um tempinho só que seja, sua mediocridade e falsa moralidade e demonstre que pelo menos possuem um pouquinho de cristandade.

Hoje é Dia de Finados

Meu Pai

Aaahhh... quantas saudades!

Maasss... uma dia nos encontraremos.

Fiquemos em paz!

Bom Dia!!

Rio Açu-Assú/RN

Rio Açu-Assú/RN

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ausências inexplicadas

Sabidamente nossos incansáveis, laboriosos... edis assuenses adoram participar de eventos patrocinados e realizados pelo poder público municipal, tipo inaugurações, visitas a obras e serviços, essas cocitas. Mas quando se trata de participar de eventos outros... vixe Maria, peennnsse numa... tudo bem, laborar cansa, de verdade!

Aaahh, eles também adoram solicitar calçamento de ruas (que já sabem que estão relacionadas em algum projeto aprovado pelo governo federal), proferirem discursos lamuriosos e sem embasamentos... Coisas que cansam mesmo!

Talvez por essas razões, nossos tenazes, ocupadíssimos... edis não tiveram um tempinho para prestigiar o Festival da Canção promovido pela Assembléia Legislativa do RN na última sexta feira. Mesmo sendo realizado em Assú, apenas os vereadores Wallace e Heliomar dedicaram um tempinho de seu precioso tempo para apreciarem o talento dos artistas potiguares, dentre este, Zé Lima e o estudante do Instituto Padre Ibiapina Frank Ilton, que interpretou admiravelmente Leve Brisa.

Será que existe alguma norma, regulamento ou coisa do gênero que obriga nossos infatigáveis, irrequietos... edis a só participarem de inaugurações, visitas em companhia do prefeito? Aaahh, eles foram para o Assúfolia! Ééé... como é que diz aquele ditado? Mió deixar para lá.

Beeemm, mas no dia seguinte, sábado, num é que teve um ato público comandado pelo PT e um abraço simbólico ao Cine Teatro Pedro Amorim que em muito em breve será reformado! Sabe quantos vereadores estavam lá? Apenas Wallace da Silva.

Uuffa, os dois eventos contarem com a presença do prefeito Ivan Júnior, que chegou atrasado, mas foi.

Pois ééé... os que não foram perderam de ouvir, ao vivo, Fátima Bezerra sendo confundida com Fátima Morais e... Aaahh, Fátima Bezerra historicizou toda a trajetória percorrida para garantir o apoio e o financiamento da Petrobrás ao projeto de Restauração do Cine Teatro. Segundo ela, sem prestigio político, projetos são projetos e nada mais. Beeemm...

Aaahhh, o deputado George Soares também participou dos dois eventos: fez a abertura oficial do primeiro e discurso no segundo.

Será que nossos abnegados, atuantes... edis não gostam de cultura ou só não gostam da cultura potiguar?


A de sempre

Carlos Drummond de Andrade
31/10/1902-17/08/1987

 — Até beber cerveja ficou difícil — queixa-se.
 

— O preço?

— Não. A variedade. O embaras du choix.

— Mas se você já estava acostumado com uma...

— E as novas que aparecem? Em cada Estado surge uma fábrica, se não surgem duas. Cada qual oferecendo diversas qualidades. Você senta no bar de sua eleição, um velho bar onde até as cadeiras conhecem o seu corpo, a sua maneira de sentar e de beber. Pede uma cervejinha, simplesmente. Não precisa dizer o nome. Aquela que há anos o garçom lhe traz sem necessidade de perguntar, pois há anos você optou por uma das duas marcas tradicionais, e daí não sai. Bem, você pede a cervejinha inominada, e o garçom não se mexe. Fica olhando pra sua cara, à espera de definição. Você olha para cara dele, como quem diz: Quê que há, rapaz? Então ele emite um som: Qual? Você pensa que não ouviu direito, franze a testa, num esforço de captação: qual o quê? Qual a marca, doutor? Temos essa, aquela, aquela outra, mais outra, e outra, e outras mais. . Desfia o rosário, e você de boca aberta: Como? Ele está pensando que eu vou beber elas todas? Acha que sou principiante em busca de aventura? Quer me gozar? Nada disso. O garçom explica, meio encabulado, que a casa dispõe de 12 marcas de cerveja nacional, fora as estrangeiras, sofisticadas, e ele tem ordem de cantar os nomes pra freguesia. Até pra mim, Leovigil? pergunto. Bem, o patrão disse que eu tenho de oferecer as marcas pra todo mundo, as novas cervejas têm de ser promovidas. Não mandou abrir exceção pra ninguém, eu é que, em atenção ao doutor, fiquei calado, esperando a dica... Não quis forçar a barra, desculpe.

— E aí?

— Aí eu disse que não havia o que desculpar, ordens são ordens e eu não sou de infringir regulamentos. Os regulamentos é que infringem a minha paz, freqüentemente. Mas para não dar o braço a torcer, nem me declarar vencido pela competição das cervejas, concluí: Leovigil, traga a de sempre.

— Não quis dizer o nome?

— Não. Minha marca de cerveja — "minha garrafa", digamos assim, pois a individualidade começa pela garrafa — passou a chamar-se "a de sempre". Não gosto de mudar as estruturas sem justa causa, nem me interessa dançar de provador de cerveja, entende?

— Mas que custa experimentar, homem de Deus?

— Só por experimentar, acho frívolo. Os moços, sim, não encontraram ainda sua definição, em matéria de cerveja e de entendimento do mundo. Saltam de uma para outra fruição, tomam pileques de ideologias coloridas, do vermelho ao negro, passando pelo róseo, pelo alaranjado e pelo furta-cor. Mas depois de certa idade, e de certa experiência de bebedor, você já sabe o que quer, ou antes, o que não quer. Principalmente o que não quer. E é isso que os outros querem que você queira. Tá compreendendo?

— Mais ou menos.

— Na verdade, não há muitas espécies de cerveja, no mundo das idéias. Mas os rótulos perturbam. Uns aparecem com mulher nua, insinuando que o gosto é mais capitoso. Bem, até agora não vi rótulo de cerveja mostrando mulher com tudo de fora, mas deve haver. Mulher se oferecendo está em tudo que é produto industrial, por que não estaria nos sistemas de organização social, como bonificação?

— Você está divagando.

— Estou. Divagar é uma forma de transformar pensamentos em nuvem ou em fumaça de cigarro, fazendo com que eles circulem por aí.

— Ou se percam.

— E se percam. Exatamente. 0 importante não é beber cerveja, é ter a ilusão de que nossa cerveja é a única que presta. 

- Sujeito mais conservador! Ou sábio, quem sabe