A caatinga tem sido desmatada de forma acelerada no Rio Grande do Norte, devido, principalmente, ao consumo de lenha nativa, explorada para fins domésticos e industriais. Em cima desta constatação, o Projeto Caatinga Viva, patrocinado pela Petrobras, começará a produzir “lenha sustentável” no estado. A primeira fábrica piloto já foi inaugurada no município do Ipanguaçu, a 200 km de Natal. A previsão é de que até o final do ano se alcance a capacidade máxima de produção: 20 toneladas/dia.
A lenha sustentável consiste em um mix prensado de biomassa e resíduos de madeira. Com foco na indústria de cerâmica vermelha do Vale do Açu, o projeto espera substituir gradativamente a lenha que é usada hoje na queima ou secagem de telhas, tijolos e blocos de vedação pelos briquetes – como são chamados os blocos da lenha residual. O coordenador do projeto, Dario Nepomuceno, explicou que inicialmente serão utilizados para compor os piquetes o talo da carnaúba e a palha não aproveitada na produção de cera. “Além disso, pretendemos utilizar o produto de poda dos nove municípios da região. Nós já firmamos um convênio com a Prefeitura de Pendências e estamos assinando com as demais”, afirmou.
A atividade ceramista, avaliou, tem contribuído bastante para a devastação da caatinga. Ele explicou que atualmente tem sido muito usada a jurema, já que outras plantas quase desapareceram do cenário potiguar. As oiticicas, por exemplo, que desempenhavam importante função de preservação dos mananciais, como mata ciliar, já quase não são encontradas. “E o projeto inclui o reflorestamento da vegetação, além da educação ambiental e reutilização da água servida do Município de Pendências”, salientou.
A fábrica de “lenha sustentável”, já começou a funcionar, mas apenas em forma de teste. Por ano, estima-se que serão produzidas cerca de 4.680 toneladas, o que não é suficiente para atender toda a demanda da cadeia ceramista. E este não é mesmo o objetivo.
Transcrito do Novo Jornal.
A lenha sustentável consiste em um mix prensado de biomassa e resíduos de madeira. Com foco na indústria de cerâmica vermelha do Vale do Açu, o projeto espera substituir gradativamente a lenha que é usada hoje na queima ou secagem de telhas, tijolos e blocos de vedação pelos briquetes – como são chamados os blocos da lenha residual. O coordenador do projeto, Dario Nepomuceno, explicou que inicialmente serão utilizados para compor os piquetes o talo da carnaúba e a palha não aproveitada na produção de cera. “Além disso, pretendemos utilizar o produto de poda dos nove municípios da região. Nós já firmamos um convênio com a Prefeitura de Pendências e estamos assinando com as demais”, afirmou.
A atividade ceramista, avaliou, tem contribuído bastante para a devastação da caatinga. Ele explicou que atualmente tem sido muito usada a jurema, já que outras plantas quase desapareceram do cenário potiguar. As oiticicas, por exemplo, que desempenhavam importante função de preservação dos mananciais, como mata ciliar, já quase não são encontradas. “E o projeto inclui o reflorestamento da vegetação, além da educação ambiental e reutilização da água servida do Município de Pendências”, salientou.
A fábrica de “lenha sustentável”, já começou a funcionar, mas apenas em forma de teste. Por ano, estima-se que serão produzidas cerca de 4.680 toneladas, o que não é suficiente para atender toda a demanda da cadeia ceramista. E este não é mesmo o objetivo.
Transcrito do Novo Jornal.
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