sábado, 15 de outubro de 2022

Metade dos bares e restaurantes do RN pretende contratar mais funcionários até o fim de 2022, diz Abrasel

Metade dos bares e restaurantes do Rio Grande do norte pretendem contratar mais funcionários até o fim do ano, apontou um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no estado.

Além das festas tradicionais como Natal e Réveillon, a Copa do Mundo de Futebol ocorre no fim do ano, a partir de novembro, em 2022. Segundo a entidade, isso elevou o otimismo dos empresários.

Cerca de 51% dos representantes dos estabelecimentos disseram ter a intenção de contratar funcionários até o fim do ano – sendo que 15% revelaram já ter aumentado o quadro de funcionários em setembro. Outros 45% garantiram que vão manter o time atual e apenas 4% dizem que irão realizar demissões.

Entre os que pretendem contratar, 59% apontam como motivo o aumento de demanda previsto, em função dos eventos. Mas também chama a atenção o número de empresas que busca mais gente para ampliar o negócio com novos produtos/serviços (20,5%) ou para abrir filiais (2,5%).

Além disso, 33,5% procuram profissionais para recompor o quadro e readequar a empresa à nova configuração de mercado “pós-pandemia”.

O problema é que nem todos estão encontrando os profissionais desejados. Segundo a Abrasel, 99% dos entrevistados que pretendem contratar disseram ter algum grau de dificuldade na seleção.

Quanto mais especializado o profissional, mais difícil de encontrar. Quase 70% alegaram ter dificuldades para contratar garçom. Os níveis de dificuldade para contratação dos demais profissionais são: Auxiliar de cozinha (56,4%), cozinheiro (46,2%) e social mídia (33,7%), além de atendente e chef.

A pesquisa revelou também que a situação econômica dos estabelecimentos está se estabilizando. Depois de aumentos constantes nos últimos meses no número de empresas realizando lucro, o índice se estabilizou em 38%. Também o mesmo número de respondentes disse ter trabalhado em setembro com equilíbrio financeiro (38%) ou com prejuízo (24%), praticamente os mesmos números relativos ao desempenho no mês de agosto.

Caiu, no entanto, o número de empresas inadimplentes no regime do Simples: 36% disseram estar com parcelas em atraso. O número é menor do que o apurado em agosto (42%), julho (44%) e junho (47%). Cerca de 83% das empresas que participaram da pesquisa estão enquadradas no regime fiscal.

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