segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Morosidade e elevação de custos

Que o setor de infra estrutura da Prefeitura do Assú tem problemas estruturais é por demais sabido e percebido. Nos últimos vinte meses o montante de obras e serviços que estão sob a responsabilidade desse setor e que não conseguiram ser concluídas é simplesmente assustador. O número de aditamentos de obras e serviços nessa área também não fica atrás - é simplesmente surpreendente. Quem paga a conta de toda essa letargia? suuurrpresa!!! O CONTRIBUINTE.

Pra completar o cenário dessa peça de horror encenada por essa área, há menos de vinte dias foi escolhida (isso mesmo, o contrato foi realizado por dispensa de licitação) uma empresa para concluir os serviços remanescentes de perfuração de poços e outras cocitas mais nas comunidades de Bonita, Palheiros II, Baixa de São Francisco Cangalha e Canto do Amari, pelo valor global de quase quatrocentos mil reais e pra surpresa geral, cerca de quinze dias após a assinatura do contrato, este foi cancelado de forma unilateral pela PMA.

O que mesmo aconteceu? Será que a empresa escolhida não mais oferecia soluções apropriadas para a conclusão dos serviços? Melhor, por que mesmo a primeira empresa não concluiu os serviços e deixou um remanescente tão grande?

  • Lembrando: há cerca de um ano a prefeitura do Assú também aditou um contrato com vista ao término da construção de 125 casas, as quais – ainda não foram construídas em sua totalidade – foram custeadas com verbas do governo federal e três meses depois, cancelou o contrato por ‘descobrir’ que a empresa ainda não tinha realizado a construção da metade das casas contratadas. Detalhe: a empresa aditada também tinha sido escolhida para a realização da obra, uma vez que não concorreu a nenhum processo licitatório. Como anda a conclusão dessas casas? bem... a PMA através da área de infra estrutura está a cerca de três meses tentando concluir um relatório sobre a construção dessas casas e de outros serviços custeados pelos mais de oito milhões de reais que o governo federal enviou para a cidade do Assú no ano passado, mas até o presente momento... necas!

A continuar nesse ritmo, e na impossibilidade de contarmos com a eficiência e presteza de João Pi, ainda teremos muitas solicitações de locação de carros pipa ao exército brasileiro, bem como a aditamento e o ajuste de valores em muitas obras e serviços pela demora de sua execução e principalmente, pela readequação do projeto inicial.

Pense num setor que gosta de readequação e de ar condicionado!

A propósito, quando mesmo aquele galpão localizado nos fundos do Centro Administrativo Edgard Borges Montenegro será concluído? E a Praça do Frutilândia? Peraí, peraí, não precisa nem sair do carro para fiscalizar tais obras!

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