No próximo domingo, 19 de março, a partir das 8h30, acontecerá no Parque das Dunas um dos pontos altos da programação do Março Azul, em Natal. O evento, organizado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Coloproctologia (SBCP) e pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), com apoio de clínicas e hospitais, como a Gastroprocto, contará com planfletagem e aula de dança, entre outras ações e tem o objetivo de conscientizar cidadãos para o diagnóstico e tratamento precoces do câncer de intestino ou câncer colorretal (CCR), o 2º que mais mata no Brasil.
O Hospital Gastroprocto, com atuação há duas décadas no Rio Grande do Norte, é parceiro, mais uma vez. A unidade está realizando também uma programação diversificada, com ações, como: iluminação do hospital de azul, entrega de cartilhas e banners informativos, materiais publicitários nas redes sociais, entre outros. Segundo a direção geral, ano a ano a campanha está no foco de suas ações, diante da responsabilidade social de colaborar com a difusão de informações que combatam uma das neoplasias que mais mata no Brasil, com a triste expectativa de elevação de taxas de morbidade e mortalidade nos próximos anos.
A campanha tem por objetivo alertar a população sobre a conscientização da prevenção a este tipo de neoplasia maligna, que engloba os tumores surgidos na parte do intestino grosso chamada cólon e reto (localizada no final do intestino, antes do ânus) e no ânus. Os principais fatores são: idade acima de 50 anos; história familiar de câncer de intestino; sedentarismo, sobrepeso, dieta pobre em fibras, com ingestão excessiva de carnes vermelhas e processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, salame, bacon, peito de peru); exposição à radiação, ao tabagismo e ao alcoolismo.
Já os principais sintomas dependem da localização do câncer. No colo direito, os mais frequentes são diarreia, anemia e massa palpável. Já do colo esquerdo, é a constipação intestinal e obstrução intestinal. No reto, os sintomas são sensação de evacuar, muco e fezes em fitas. A incidência de câncer com evolução assintomática ou com sintomas raros é o grande obstáculo para o diagnóstico precoce. Recomenda-se que indivíduos de baixo risco, a partir de 45 anos, realizem, anualmente, a pesquisa de sangue oculto nas fezes. Já pessoas com histórico familiar ou outros fatores de risco para pólipos ou câncer, como doença inflamatória do intestino, devem procurar médicos para iniciar exames de rastreamento mais precocemente e realizá-los com mais frequência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário