Localizado no litoral sul do Rio Grande do Norte, o Quilombo Sibaúma é tema de uma série de produções acadêmicas e artísticas de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
Entre as produções está o livro Quilombo Sibaúma: a tradição do coco de zambê e os herdeiros de Zumbi. O material traz uma coletânea de textos que apresentam a história, a cultura e a arte do locais. A publicação foi produzida durante a pandemia de covid-19 e é resultado de um trabalho colaborativo iniciado em 2016 entre as lideranças do Quilombo Sibaúma e os professores do IFRN e da UFRN. O livro está disponível online e pode ser acessado gratuitamente.
O grupo Herdeiros de Zumbi ganhou destaque na parceria entre pesquisadores e quilombolas. “O grupo é formado por descendentes de pessoas escravizadas que utilizam a dança e a arte para manter viva a história dos antepassados, que fundaram uma comunidade quilombola em Sibaúma no século XIX”, conta Ricardo Amaral, professor do Departamento de Geologia (DG/UFRN). Além de participar do projeto e escrever um capítulo do livro, Amaral produziu o documentário Herdeiros de Zumbi: Sibaúma RN, que pode ser acessado gratuitamente.
Além de estrearem em na produção audiovisual, os Herdeiros de Zumbi gravaram um disco em sua primeira visita a um estúdio de gravação, em agosto de 2018. O álbum A usina de Santa Helena apresenta 22 faixas de coco, sendo 13 de autoria própria. A gravação foi realizada no estúdio da Escola de Música da UFRN (EMUFRN). O material está disponível na página do YouTube do grupo.
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