Assú: morosidade e proselitismo mesmo em tempo de pandemia II

E na tsunami de proselitismo que se transformou a PMA, eis que, enfim, foi inaugurada a UBS do Feliz Assú. A ação, anunciada como grande feito e melhoria do sistema público municipal de saúde, no plano da vida real representa tão somente a mudança de endereço da estrutura de saúde já existente no bairro. Tipo, fecharam o postinho, que atendia a comunidade e abriram a UBS. Nem o quantitativo de funcionários foi alterado.

Uffa, no mundo do faz de conta vivido pelos responsáveis pela gestão, descuido, descaso... desrespeito constituem o enredo central dessa trama horripilante.

Cá prá nós, essa substituição dos postinhos pelas UBSs tem o lado positivo. Essas últimas tem estrutura física mais 'aconchegante'. No entanto, a proposta de abertura de UBSs nunca foi de substituição de serviços existentes e sim, de soma. Elas vieram para somar, algo que, definitivamente não está a acontecer em Assú.

E por que não está?

Simples, o prefeito, que é médico, prefere tirar retratos e alugar veículos para encaminhar os conterrâneos que estejam a passar por um período de adoecimento, para cidades bem distantes de sua jurisdição. Tipo, longe dos olhos, distante da responsabilidade.

Ufffa, e assim caminha a saúde da cidade que tem um médico, como gestor!