segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Mais de 35% dos atletas da Paralimpíada são vítimas de acidentes

Dos 285 atletas brasileiros que participarão dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro 2016, 101 (35,4%) sofreram algum tipo de acidente, seja de carro, moto, com arma de fogo ou de trabalho.

Entre os acidentados, grande parte (49) é vítima de acidente de trânsito (carro, moto ou atropelamento). Outros 12 atletas têm sequelas de lesões feitas por armas de fogo, seja em acidentes ou assaltos. Nove ficaram paralisados depois de acidentes em mar ou piscina e seis sofreram acidentes de trabalho. Também há atletas que sofreram outros tipos de acidentes, como quedas, acidentes esportivos e até ferimento por ataque de cachorro.

Outros 89 atletas paralímpicos brasileiros têm algum problema congênito que causou deficiências como cegueira ou má formação de membros.

Também há na delegação brasileira 67 atletas que tiveram alguma doença que deixaram sequelas, como a poliomielite, que afetou 13 atletas. Um deles é o nadador André Brasil, que teve poliomielite aos três meses de idade, por causa de uma reação à vacina, o que deixou uma sequela na perna esquerda.

Entre os atletas paralímpicos brasileiros também há 28 que tiveram paralisia cerebral por causa de complicações no parto.

Dos 24 atletas do vôlei sentado que vão participar da Paralimpíada, 16 têm sequelas de acidentes, a maioria acidentes de trânsito. Neste ano, o Brasil terá a maior delegação da história do país em Jogos Paralímpicos. Serão 285 atletas, sendo 185 homens e 100 mulheres, além de 23 acompanhantes (atletas-guia, calheiros e goleiros), e 195 profissionais técnicos, administrativos e de saúde.

Os Jogos Paralímpicos 2016 serão transmitidos pela TV Brasil, em parceria com emissoras da Rede Pública de Televisão dos estados. O evento, que ocorre de 7 a 18 de setembro, terá a presença de 4.350 atletas de 160 países, competindo em 22 modalidades.

A cerimônia de abertura está marcada para o dia 7 de setembro.

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