A Operação Mute, deflagrada esta semana pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), realizada em todo país, retirou um número expressivo de celulares de prisões brasileiras. No Rio Grande do Norte, a ação não localizou nenhum aparelho, mesmo resultado de incursões de anos anteriores. Desde 2019, não são localizados celulares no Complexo de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
Em março deste ano, a SENAPPEN realizou uma ação semelhante no Complexo de Alcaçuz, com uso de equipamentos que detectam sinais de aparelhos celulares, confirmando não existir equipamentos nas dependências da instalação prisional.
Em 2023, foram instalados 16 aparelhos de Raios-X de esteira e 28 pórticos detectores de metais, além da aquisição de novos bodyscans. Todas as penitenciárias potiguares contam com recursos de tecnologia na porta de entrada para revista de visitantes e prestadores de serviços. Os investimentos em equipamentos e obras em parceria com a SENAPPEN, em quase cinco anos, somam R$ 35 milhões.
A Operação Mute ocorre simultaneamente em 23 estados brasileiros com a finalidade de retirar aparelhos celulares e eletrônicos das unidades prisionais do país.
A operação se divide em duas etapas: cortar a comunicação com uso de tecnologia que embaralha o sinal de celular e na busca dos aparelhos com ações de revistas nas celas. É uma das maiores incursões realizadas pela SENAPPEN, envolvendo 1300 policiais penais estaduais e federais de todo o país. A ação ocorre até esta sexta-feira (20).
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