domingo, 21 de novembro de 2010

Previsibilidade e campanha

Por incrível que pareça, a polícia de Assú está virando caso de... policia. Sério!!  Não é que por esses dias, a policia militar da cidade andou a prender e a divulgar como se fosse um troféu, um meliante que carrega na sua ficha criminal os crimes de arrombamento, furtos e... de se alimentar nas residências que arromba. Isso mesmo, o moço que responde pelo pomposo nome de Kepson não tem residência fixa, não tem emprego e tem um modus operandi estático: comete o arrombamento, se alimenta e depois furta ou rouba pequenos objetos e uns trocados.

Apesar do nome, o meliante é por demais previsível. Tão previsível que conseguiu por três vezes, num longo lapso temporal de menos de um mês ser pego pelo aparato policial do estado (sediado em Assú), ser enquadrado nos artigos do Código Penal brasileiro correspondente aos seus delitos e... fugir.

Cá prá nós, a alimentação do sistema penitenciário nunca foi mesmo lá essas coisas, agora precisavam exagerar ao ponto de Kepson usar toda sua imaginação para fugir duas vezes do mesmo lugar? Sangue...!!!!

Mas justiça seja feita, o Kepson não precisou cansar-se para descobrir uma fórmula e uma forma de sair da cadeia pública de Assú. Esse espaço público que deveria ter um nível de segurança, digamos regular, para evitar que pessoas que lá estejam custodiadas possam cumprir ‘tranquilamente’ suas penas, ou mesmo esperar que a justiça dite se os mesmos merecem ficarem custodiados ou não, não consegue mais nem surpreender a sociedade quando comunica que ‘incrivelmente’ aconteceu uma... fuga!!!

Bem, o Kepson foi pego dessa última vez após assaltar a residência de um policial. O que mesmo o Kepson furtou dessa vez? Simples, um botijão de gás. Aaah, antes de tentar levar o botijão de gás exatamente da casa de um policial, Kepson se alimentou, quiçá, primeiro esquentou a comida para somente depois furtar o botijão.

Cá prá nós, Kepson anda mesmo é a empreender uma campanha para melhorar a alimentação do sistema prisional do Assú, né não?

Vamos concordar, arrombar a residência de um policial foi demais! Falta apenas alguém acreditar no potencial da campanha do rapaz e... botar os outdoors, faixas e panfletos... na rua.

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