domingo, 28 de novembro de 2010

Rumando para...?

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Pra mostrar eficiência e preocupação com...  com... bem, ganhar o Selo Unicef eis que foi elaborado no âmbito da Prefeitura Municipal do Assú um documento intitulado de “Plano de Ação Municipal”. Esse Plano é recheado de pérolas e incertezas. Mas dentre as pérolas podemos encontrar uma que é a sugestão de aplicação de sulfato ferroso e vitamina A em crianças de 0 a dois anos de idade.

Por que isso é uma pérola? Simples, simplista tal quanto as ações de dois terços da máquina administrativa municipal assuense: o Plano relata que a mortalidade infantil é bem elevada e essa ação visa coibir, melhor, diminuir esse índice. Beeemm... Mas por onde anda mesmo as equipes do PSF da cidade? Aaahh, tá, essas equipes vão arrumar o que fazer aplicando as doses de sulfato ferroso, afinal, pra que prevenir se depois pode-se arrumar o que fazer apenas anotando o número de gotinhas a serem dadas as crianças que deveriam estar amamentando e suas mães atendidas, assistidas e orientadas quando da gestação, melhor, antes mesmo de engravidar por essas mesmas, 'merminhas' equipes?

O pior do Plano é que ele sugere (Sangue de...!!!) que o hospital regional faça alguma gestão para diminuir tal mortandade. Geeennnte, estamos em pleno século XXI, e o governo federal, ONGs... oferecem diariamente vários, inúmeros... programas sociais visando a abolir os males provocados pela falta de alimentação. Agora, o que danado mesmo essas crianças vão fazer no Hospital Regional?

Peeelllloaaammmorrdedeus! Essas crianças, de preferência, não devem nem passar por perto do Regional. Ser atendida lá, só e tão somente só em casos extremos, tipo acidente.

Agora em razão de fome? Nunca, jamais!

Agora, cá prá nós, o que danado faz mesmo essas equipes do PSF de Assú? Tudo bem que essas equipes não costumam trabalhar as sextas e nem nas segundas feiras, maaass... vamos concordar, não custa nada trabalhar de terça a quinta feira, né não!!?? Agora vamos concordar de novo, se essas equipes resolverem dar uma voltinha, de vez em quanto (não precisa ser sempre, pra não cansar) pelas comunidades em que estão lotadas e fizerem assim uns atendimentos iam contribuirem muito para a diminuição desse quadro, né não?

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