Por estes dias aconteceu algo de inusitado na cidade de Jirobe. Num é que um dos diretores da Cerval - Cooperativa que atua no setor de laticínios - resolveu questionar a suspensão do pró labore de todos os sócio diretores (suspensão aprovada pela maioria da diretoria), e ainda achando pouco, resolveu que estava na hora de substituir o presidente da cooperativa, como se este fosse 'um menino levado que precisa ser castigado'.
Geeennnte, né brinquedo não!!! Apesar de estarmos em pleno seculo XXI ainda encontramos pessoas que acreditam estar acima do bem e do mal e que, portanto, não podem ter seus interesses contrariados. Saannguuueende...!!!
Sabidamente, a Cerval é uma cooperativa que possui patrimônio solido e que tem uma diretoria eleita em assembleia (portanto, democraticamente) e que a administra com acuidade.
Sabidamente 'também se sabe' que há alguns meses ficou decidido (também democraticamente) que a Cerval iria suspender seus trabalhos em virtude da escassez de matéria prima (LEITE) para a feitura de seus produtos e que para manter o patrimônio físico e humano da cooperativa inabalável, demitiria-se os funcionários (manteria o minimo necessário) e suspenderia o pagamento do pro labore dos sócios diretores. Maas um dos diretores não concordou de perder seu rico salarinho e resolveu sugerir nomes para substituir o atual presidente (engraçado que ele não sugeriu o nome dele).
Será que esse sócio-diretor queria que a Cerval continuasse a funcionar, entrasse no vermelho, tivesse que desfazer de seu patrimônio, atrasasse salario de funcionários... apenas para que ele não ficasse sem receber sua mesada. Será?
Cá prá nós, pro labore não é salario e seu valor 'vareia'. Sem leite, sem produção, como que diabos se paga pro labore fixo? Ah tá, mudando a presidência da Cerval se encontrará leite e daí... se paga pro labore. Beeemmm... será que em marte tem algum estoque de leite e o sócio-diretor já encontrou um meio de traze-lo, mas só contará o segredo a um presidente novo? Huuum...
- Vamos concordar, a seca dizimou parte do nosso rebanho bovino e a decisão da Cerval (maioria de sua diretoria) foi pra lá de razoável: manter o patrimônio físico da cooperativa (em segurança), respeitar seus trabalhadores e cumprir os compromissos com seus fornecedores.
Aaahhh, cá prá nós de novo, esta tentativa esdruxula de puxar o tapete de Lourinaldo Soares (presidente da Cerval) mas parece tentativa de mudar pauta de discussão quando esta não está no agrado de alguém ou está prestes a desagradar outros alguens, né mesmo?
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