Antes das merecidas férias, os incansáveis, atentos... edis do Assú aprovaram, por unanimidade, claro, alguns projetos de leis e um projeto de lei complementar. Todos aprovados na integra, com ou sem erros de “gramaticação”. Os vereadores Odelmo, Manoel Botinha e Wallace não participaram da última sessão, a qual aconteceu na última quinta feira, pela manhã e as aprovações se deram de forma rapidíssima, sem discussões e sem leitura, claro.
Dentre os projetos de lei aprovados está um que realiza a doação de dois terrenos no distrito industrial a Associação dos Transportes Alternativos do Vale do Assú – ATAVA. A doação deixa claro que a Associação tem exatos dois anos para diversificar sua área de atuação econômica, instalar e por em funcionamento uma unidade fabril, nos terrenos doados, caso contrário, a edilidade os tomará.
Em tempos de globalização, diversificar a área de atuação econômica não é tão ruim assim, né mesmo?
Aaahh, os outros projetos de lei aprovados se referiam a denominação de ruas, alguns nomes de ruas, inclusive já aprovados por essa mesma Câmara, em tempo idos.
No entanto também foi aprovado uma lei complementar que cria alguns cargos no âmbito da ‘locadora’ secretaria de educação.
Os cargos criados são de maestro e de músico, ao todo, meia dúzia e custarão aos cofres públicos quatro mil e quinhentos reais mensais, sem os encargos.
A necessidade dos cargos criados justifica-se no imperativo da PMA efetivar o Quinteto Varzeano, o qual buscará difundir a música em crianças e adolescentes cadastrados no CENEC e uma vez ou outra, tocar na abertura de algum evento patrocinado pela PMA. Se imaginarmos que 2012 é um ano de muitas inaugurações, podemos imaginar a trabalheira que o Quinteto terá e o pouco tempo a ser disponibilizado para a bendita difusão acima pretendida.
Vamos concordar: a desintoxicada, repetitiva e anêmica política cultural da PMA não tem muito o que reclamar quando o assunto é corpo funcional, escolhido a dedo, para executá-la. O que tem de gente contratada, comissionada e gratificada a difundir-la, né brinquedo não!!
Os contratos aprovados por unanimidade pela Câmara valerão até 31 de dezembro de 2012 e o grupo, segundo a lei, tem caráter experimental. Beeemm, um grupo criado por lei e com integrantes a serem escolhidos, a dedo em ano eleitoral, só pode ser experimental, né mesmo?
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