SAÚDE
A cada dia que passa, o governador eleito Robinson Faria recebe informações a respeito de ‘máfias’ que atuam na Saúde Pública do Estado. Enfermeiros, servidores e médicos narram situações que estarrecem pela desonestidade de profissionais que atuam na área.
CÉREBRO
JUSTIÇA
JUSTIÇA III
CÉREBRO
Uma das histórias que contaram ao futuro governador é que há profissionais que prescrevem um determinado procedimento para ser efetuado na cabeça do paciente, por exemplo. O médico chega a abrir o crânio para colocar uma placa ou cateter no cérebro. Porém, mesmo após a abertura da cabeça, a peça não é colocada, mas o médico chega a cobrar R$ 30 mil do Estado como se tivesse feito o procedimento. Merece investigação rigorosa.
JUSTIÇA
Uma situação comum na Saúde Pública ocorre em relação às decisões judiciais. O paciente busca a Justiça para obrigar o Estado a conceder determinado medicamento; o Juiz concede e sentencia o Governo a comprar o remédio; o secretário, para cumprir a decisão judicial, pede ao fornecedor que mande o medicamento para acerto posterior; a empresa manda. O problema é que a ‘facilidade’ aparente da empresa é, na verdade, um grande golpe nas finanças do Estado.
JUSTIÇA II
Como tinha que cumprir a decisão judicial com prazo estabelecido, o secretário tenta se socorrer do fornecedor, que também sabe do problema e ‘ajuda’ ao repassar o medicamento sem a natural burocracia do serviço público. O problema é quando o fornecedor vai cobrar pelo remédio. O preço é sempre bem mais alto do que o de mercado, mas a ‘facada’ da empresa não aparece como superfaturamento porque o Estado está cumprindo uma decisão judicial.
JUSTIÇA III
O correto é o Estado fazer o procedimento de sempre, com uma diferença: Já ter em mãos o valor do medicamento em pelo menos três empresas ou laboratórios diferentes. Dessa forma, atende à decisão judicial, mas não deixa a empresa ‘roubar’ o Estado com preço abusivo.
- Transcrito da Coluna de Túlio Lemos/Jornal de Hoje
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