Há tempos que a palavra motivadora do legislativo ipanguaçuense é exorbitar. E durante o processo antecipado para a escolha da Mesa Diretora da Câmara não poderia ser diferente. Acusações, agressões e discussão sob a legalidade desta antecipação vieram a público, inclusive, com pedido judicial para que esta antecipação não viesse a ser efetivada.
Vamos concordar, este clima de beligerância vivenciado pelo legislativo ipanguaçuense é nada apropriado para uma instituição que tem como funções precípuas, legislar e fiscalizar o executivo.
- Só pra lembrar, a primeira vez que Tuneifes Morais (presidente eleito para o próximo biênio) foi eleito presidente da Câmara de Ipanguaçu (2009), realizou viagem com os vereadores que votaria nele, e só voltou a cidade, no momento da votação. Durante este tour, Os edis que votaram em Tuneifes ficaram incomunicáveis. Desta vez, a história se repetiu.
Bem, a atual presidente da Casa emitiu Nota (mais parece um Agravo à alguma decisão judicial) esclarecendo a quebradeira acontecida na sessão que elegeu antecipadamente Tuneifes, na qual culpa a oposição a sua gestão pelos estragos acontecidos.
- Só pra lembrar novamente, há cerca de dois meses, o vereador Tuneifes Morais era aliado politicamente (e desde criancinha) ao projeto desta agora oposição, bem como o era aliadíssimo (também desde criancinha) ao projeto politico/administrativo do prefeito Leonardo Oliveira, que seus hoje aliados, são veementemente, contrários.
Vamos concordar novamente, além da beligerância latente, é complicado entender as mutações por que passa a classe política de Ipanguaçu. E pelo que se sabe, não há antídotos sendo confeccionados.
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