A revista Veja deste fim de semana estampa em sua capa uma entrevista com o agora ex-advogado-geral da União Fábio Medina Osório, exonerado nesta sexta-feira (9) e a ser substituído pela advogada Grace Maria Fernandes Mendonça. Segundo Fábio, sua saída decorre de sua atuação para punir governistas investigados na Operação Lava Jato. Recorrendo à estratégia de veicular, nas redes sociais, um filmete reproduzindo a publicação, a revista não disponibilizou o material na internet, o que só será feito a partir deste sábado (10).
“O advogado-geral da União diz a Veja que foi demitido porque queria punir aliados do Planalto envolvidos em corrupção na Petrobras”, diz subtítulo registrado logo abaixo da foto de Fábio Medina na capa da revista.
Diferentemente dos demais ministros demitidos na gestão Temer, o advogado-geral da União não sai em decorrência da divulgação de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado envolvendo denúncias da Lava Jato. Em 23 de junho, Romero Jucá deixou o Ministério do Planejamento e voltou para o Senado em função da publicação de conversas em que ele defende a troca do governo e a construção de um “pacto” para “estancar a sangria” da Lava Jato. Antes de Jucá, em 16 de junho, o então ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também pediu para sair depois que o seu nome foi denunciado em delação premiada.
Apesar de o Palácio do Planalto não ter se manifestado sobre a discussão entre Fábio e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, desentendimento foi o estopim para a substituição. Entre as justificativas de Padilha estão a falta de diálogo entre o agora ex-AGU e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de críticas de membros da Advocacia-Geral da União que chegaram ao Planalto.
“O advogado-geral da União diz a Veja que foi demitido porque queria punir aliados do Planalto envolvidos em corrupção na Petrobras”, diz subtítulo registrado logo abaixo da foto de Fábio Medina na capa da revista.
Diferentemente dos demais ministros demitidos na gestão Temer, o advogado-geral da União não sai em decorrência da divulgação de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado envolvendo denúncias da Lava Jato. Em 23 de junho, Romero Jucá deixou o Ministério do Planejamento e voltou para o Senado em função da publicação de conversas em que ele defende a troca do governo e a construção de um “pacto” para “estancar a sangria” da Lava Jato. Antes de Jucá, em 16 de junho, o então ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também pediu para sair depois que o seu nome foi denunciado em delação premiada.
Apesar de o Palácio do Planalto não ter se manifestado sobre a discussão entre Fábio e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, desentendimento foi o estopim para a substituição. Entre as justificativas de Padilha estão a falta de diálogo entre o agora ex-AGU e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de críticas de membros da Advocacia-Geral da União que chegaram ao Planalto.
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