Como forma de prestar contas à sociedade sobre todas as ações desenvolvidas no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, o Relatório de Gestão 2018 foi enviado, no dia 30 de abril, ao Tribunal de Contas da União (TCU). Registrando não só os números resultantes dos projetos, o documento traz ainda a análise de riscos e os impactos gerados com cada uma das ações. O Relatório foi aprovado no último dia 26 de abril pelo Conselho Superior (Consup) da Instituição, através da Resolução 19/2019.
O IFRN terminou 2018 com um número de 40.178 estudantes matriculados. Desse total, 92,4% possuem renda familiar percapita menor que um salário mínimo e meio, apresentando perfil para inclusão nas ações de assistência estudantil. Nesse contexto, houve um aumento de 7% entre os alunos atendidos por programas de assistência, sendo 11 mil atendimentos de saúde, 4.400 auxílios moradia e de transporte e 1323 bolsas de apoio à formação estudantil.
Um dos resultados foi o aumento de 11% no Índice de Permanência e Êxito dos Estudantes, sendo um dos maiores apresentados pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica do país. Eles estão matriculados entre 86 cursos técnicos, 13 cursos de licenciatura, 20 cursos superiores de tecnologia, 1 engenharia, 22 especializações, 4 mestrados, 1 doutorado. Só em 2018, foram ofertados ainda 133 cursos de extensão, de forma totalmente gratuita, aos moradores das regiões onde es instalam os 21 campi do IFRN, além da realização de 218 projetos de ação social. Mesmo sem a instalação de campi novo, houve uma ampliação de 5% no número das vagas ofertadas
Entre os cursos superiores, 5 deles foram avaliados com o Conceito 5, a nota máxima atribuída pelo MEC: Licenciatura em Espanhol (Campus Natal-Zona Leste), Licenciatura em Formação Pedagógica de Docentes para a Educação Profissional e Pedagógica (Campus Parnamirim), Tecnologia em Marketing (Campus Natal-Zona Norte), Licenciatura em Matemática (Campus Santa Cruz) e Tecnologia em Sistemas para Internet (Campus Currais Novos). O Instituto obteve ainda um Índice Geral de Cursos (IGC) 4, que indica a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação ofertados.
Outro destaque foi o primeiro lugar no Brasil entre a Rede Federal no Webometrics, ranking das universidades do mundo pesquisado por um grupo espanhol. O critério é o impacto das citações sobre a instituição e a relevância dos seus trabalhos na rede mundial de computadores.
Quanto à pesquisa e inovação, houve um número de 21 registros de propriedade intelectual, 4 registros de patente (pedido), 15 softwares e uma marca; além da finalização do Centro de Tecnologia Mineral (CT Mineral), em Currais Novos. O CT conta com um dos 6 únicos equipamentos canadenses, no Brasil, para a realização da mineração com menos impacto ambiental, estando todos os outros 5 na iniciativa privada. O CT será lançado neste ano e vai servir para o desenvolvimento de pesquisas e testes na área da mineração, beneficiando todo o estado. O IFRN conta ainda com 9 incubadoras tecnológicas, 2 delas com o certificado CERNE, um dos mais importantes na área do empreendedorismo.
Os estudantes e servidores publicaram também 269 artigos em revistas com Qualis A e B, os mais altos nas avaliações das publicações científicas. Foram implantados 602 projetos de pesquisa e inovação tecnológica e a Editora IFRN publicou 23 livros inéditos. Foram desenvolvidos 337 projetos de extensão, que têm o objetivo de aplicar o conhecimento adquirido para a solução de algum problema das comunidades. A Pró-Reitoria de Ensino destinou ainda 800 mil reais para o aumento do acervo das bibliotecas instaladas em todos os campi, enquanto a Diretoria de Gestão de Pessoas capacitou 1.600 servidores para o melhor desenvolvimento de suas atividades acadêmicas e administrativas.
Quanto à administração dos recursos, os campi e a Reitoria somaram uma economia de 27% nas contas de energia elétrica, com a implantação de usinas de energia fotovoltaica (solar) em todas as suas unidades. O resultado é equivalente a uma economia de cerca de 1 milhão e 300 mil reais no ano, o que neutralizou a emissão de 281 toneladas de CO2 na atmosfera. Os campi chegaram ainda a um número de 1,6 mil litros de água captada da chuva.
Além disso, foram preservados 42 eucaliptos com a implantação do Processo Eletrônico, a partir do qual todos os documentos da Instituição (memorandos, ofícios e relatórios) são gerados e distribuídos através do Suap, o sistema administrativo desenvolvido pelo IFRN e utilizado hoje em 32 instituições de todo país. Quanto à Tecnologia da Informação, o IFRN apresentou ainda um índice de 99% na disponibilidade de sua rede.
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