quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cassação de Odelmo x SUSPEIÇÃO?

Os homens que só dizem sim se reuniram na noite de ontem para aprovarem o orçamento da prefeitura do Assú para o exercício 2013, em primeira sessão, bem como para escolherem os membros da comissão que apurará as denuncias encaminhadas à casa, pelo Ministério Público, em relação a possíveis irregularidades cometidas pelo vereador Odelmo de Moura Rodrigues, através da contratação de empresas, de propriedade do mesmo, para a realização de trabalhos na Câmara Municipal.

- Salvo engano, as denuncias contra Odelmo, neste caso, dão conta que o mesmo contratou empresa na qual figura como proprietário, embora não o seja de fato, e esta empresa realizou trabalhos, de reforma na Câmara Municipal no valor inferior a R$ 42.000,00. Embora a reforma tenha sido, de fato, realizada, a denuncia requer a apuração e cassação do edil assuense por considerar que o mesmo, em sendo vereador, não poderia contratar com órgão público.

A comissão foi escolhida em sorteio e os escolhidos foram Manoel Botinha (presidente) Didi (relator) e Heliomar Alves (membro).

Pergunta besta, o nobre relator sorteado não é empresário e não possui uma empresa que tem contratos com o poder público municipal assuense? isso não é, no minimo, caso de suspeição?  Aaahh, o nobre presidente sorteado, não possui equipamentos que realizam trabalhos para o poder público municipal? isso também não é caso de suspeição? e o nobre membro escolhido (vereador derna que chegou a maioridade) não tem familiares que também tem contratos com o poder público? isso também não é caso de suspeição?

Aff... tudo bem que os homens que só dizem sim gostam de dizê-los de forma continuada e indiscriminada, mas... dizer não sempre necessita de justificação e... bem, SUSPEIÇÃO não requer explicação, apenas precisa ser dita, e de forma bem simples, tipo... não posso participar desta comissão por considerar-me SUSPEITO. Simples assim.

4 comentários:

  1. Cara Blogueira,
    Dizer q Odelmo não é o proprietário da empresa em questão é tomar partido de alguma situação, seja ela certo ou não, verdade ou não, e blogueiro de verdade não toma partido, apenas comenta os fatos.
    O nobre edil vereador esta sendo acusado de participar de superfaturar uma obra pública, onde ele era o proprietário da empresa e não demonstrava isso as claras.
    Querer saber mais do que o Ministério Público Federal, é no mínimo não ter censo critico sobre os acontecimentos.
    Fico muito triste com blogueiros e blogueiras que fazem do seus instrumentos de comunicação (blogs) coretos de OPOSIÇÃO ou SITUAÇÃO no meio político.
    Estamos num país democrático, onde falamos o que queremos e ouvimos o que não queremos, mais tudo tem que ter senso e realizada e a realizada sobre o nobre edil é outra bem diferente.
    Não esqueçamos que ele não esta sendo julgado somente por estes crimes políticos, tem muitos outros.

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  2. Caro Regis, acho que andas confundindo blogueiro com jornalista. O blogueiro tem uma página pessoal (diário) que escreve as coisa que acredita, ja o jornalista, não e se enquadra nos requisitos escritos por voce. Sou historiadora. Quanto as acusações feitas a Odelmo,que a matéria acima faz menção, foram feitas pela polícia civil e aceitas pelo MP do RN, este sim que enviou recomendaçao a Câmara para que este poder apurasse as acusações, por vias administrativas, e se confirmadas, cassasse o edil. A peça acusatória elaborada pelo MP faz menção ao fato de Odelmo ser proprietário, as escuras, de empresas que contratam com o poder público, fato que é vedado pela legislação brasileira, a agentes públicos. A matéria acima teve a finalidade de lembrar que outros edis assuenses também possuem empresas que contratam com o serviço público e num sistema democratico, a lei é feita para todos e não para alguns. Quanto as outras acusações de Odelmo, conheço-as também, e foram lembradas na matéria acima. No entanto, Odelmo teve seu pedido de cassação recomendado não foi pelas razões que o mantem sob custódia do estado, mas sim, em razão dele ser empresário e contratar com o serviço público. Na verdade, na verdade, na recomendação do MP, há bem claro, uma solicitação para que se apure o fato dele ser empresário, de ter realizado contratos e... se a Câmara realizou contratos superfaturados. No ambito administrativo, cabe a Câmara a função de apurar o superfaturamento e para tanto, a Câmara terá que ouvir os outros empresários envolvidos no caso. Portanto, a matéria acima não tinha a função de tomar lados, embora gosto de toma-los, mas sim lembrar aos edis e a sociedade, que a punição, se a tiver, não pode ser restrita a um membro, pois sim assim o for, democracia, estado democratico... vai direto para a lata do lixo. Abraços

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  3. Cara amiga Valquiria, agora me confundiste, pois, o que leio no cabeçalho da página pessoal é BLOG DE ANA VALQUÍRIA, mais se não entendi incorretamente, dizes ser jornalista. Se for por este fim, então peço desde já desculpas pelas palavras aqui formuladas, pois, formulei-as para uma blogueira. Mesmo assim, quero desde já lembrar-te que o jornalista, segundo o que diz o Código de Ética Jornalístico diz que: um princípio comum no jornalismo é o da objetividade, que prega que o texto deve ser orientado pelas informações objetivas, não subjetivas — ou seja, descrevendo características do objeto da notícia, e não impressões ou comentários do sujeito que o observa, por exemplo, o texto jornalístico pode conter grandezas (altura, largura, peso, volume, temperatura etc.), propriedades materiais (forma, cor, textura etc.) e descrição de ações, mas não adjetivos e advérbios opinativos ("bom", "ruim", "melhor", "pior", "infelizmente", etc.), por isso, destaquei algumas dessas impressões em sua matéria e as demonstrei "ao meu ver".
    Desde já quero lhe dizer que fazer jornalismo é de suma importância para toda a sociedade, mas, a importância está na veracidade dos fatos, não na opinião pessoal do fato.

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    1. Caro Regis, de novo se confundistes, jamais disse que era jornalista. No perfil que escrevi no blog está bem claro, como estava na resposta a que acabas de se referi: SOU HISTORIADORA. Quanto ao código de ética jornalistico, imagino mesmo que diz tudo isto que escrevestes. Na verdade acredito mesmo que o que escrevestes sobre este código deve fazer parte da ementa do mesmo ou talvez do caput de algum artigo do mesmo. Quanto ao conteúdo da matéria que motivou seu comentário, acredito que num Estado Democrático de Direito a SUSPEIÇÃO se aplica ao caso em tela. A lei não pode ser aplicada apenas em relação a setores, pessoas... da sociedade. A lei foi feita para ser obedecida por TODOS. Se uma pessoa a transgride DEVE ser punida, mas essa punição não pode e nem DEVE ser feita por quem TRANSGRIDE ESTA MESMA LEI. Este também DEVE ser punido. A lei foi criada para ser isonomica e não para punir pessoas, grupos, setores... que desagradam alguns, muitos ou todos, mas sim para punir os que as transgride. Simples assim.

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