Devido aos questionamentos a respeito da necessidade de nebulização em alguns bairros, a Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde volta a esclarecer sobre a importância de combater os criadouros do mosquito Aedes aegypti e a utilização do carro UBV-fumacê. A utilização do carro fumacê só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do Aedes aegypti e transmissão da dengue com casos notificados, de acordo com as normas do Ministério da Saúde.
O Departamento de Vigilância em Saúde esclarece que existem critérios técnicos para a solicitação e aplicação do fumacê. É importante salientar que o inseticida é pulverizado com óleo diesel para possibilitar fumaça e fixação. Atualmente, a eficácia deste procedimento é contestada, uma vez que só atinge o mosquito alado (adulto), desta forma não combate os ovos e larvas do mosquito.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Juliana Araújo, explica que o uso do fumacê, ou seja, a aplicação do inseticida de maneira espacial é uma forma apenas emergencial e complementar às demais técnicas de enfrentamento. Por isso, a indicação tem critérios muito bem definidos. Ele alerta que como o fumacê é uma técnica complementar, é preciso continuar as ações de bloqueio de transmissão com ações de eliminação de focos do mosquito, a educação com informações sobre prevenção e os mutirões de limpeza para que o fumacê tenha eficácia.
“O inseticida do fumacê mata a fêmea adulta e para isso ela precisa estar voando. Ele depende de questões climáticas, sendo que se o vento estiver forte leva o inseticida embora, não pode estar chovendo e há horários específicos em que a nuvem do produto percorre o espaço necessário para atingir o mosquito. Quando o carro de UBV passa em uma rua, se a casa tiver muro alto, por exemplo, o veneno não vai chegar até o fundo das casas, então não vai eliminar mosquito nenhum. Além disso, o fumacê não tem ação residual, ou seja, aquela larva que está no vaso de planta não será eliminada”, explica.
Atualmente, Natal conta com 30 máquinas costais de pulverização que são utilizadas para bloqueios em áreas de maior incidência, e que são mais eficientes que o carro fumacê. “Assim como é feito pelo carro fumacê, a pulverização é realizada, entretanto se não for eliminado os criadouros, uma nova geração já surge no dia seguinte. Portanto a melhor forma de combate ao mosquito transmissor da dengue é a eliminação de criadouros dentro dos domicílios e estabelecimentos”, destacou o secretário Luiz Roberto Fonseca.
Ainda segundo o Secretário apesar do intenso trabalho realizado pela Secretaria a população precisa fazer a sua parte. “Temos trabalho os sete dias da semana para controlar a situação, fazendo nebulização, limpeza de terrenos, retirada de materiais inservíveis e diversas outras ações. Porém, é necessário o apoio da população”.
A Secretaria Municipal de Saúde continua desenvolvendo um intenso trabalho no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, com ações norteadas pelo Vigiadengue, nova metodologia adotada por Natal no controle e monitoramento das arboviroses. Além disso, a SMS tem utilizado todos os mecanismos possíveis no combate à proliferação do mosquito, bem como no atendimento adequado para os casos de suspeita da doença.
O Departamento de Vigilância em Saúde esclarece que existem critérios técnicos para a solicitação e aplicação do fumacê. É importante salientar que o inseticida é pulverizado com óleo diesel para possibilitar fumaça e fixação. Atualmente, a eficácia deste procedimento é contestada, uma vez que só atinge o mosquito alado (adulto), desta forma não combate os ovos e larvas do mosquito.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Juliana Araújo, explica que o uso do fumacê, ou seja, a aplicação do inseticida de maneira espacial é uma forma apenas emergencial e complementar às demais técnicas de enfrentamento. Por isso, a indicação tem critérios muito bem definidos. Ele alerta que como o fumacê é uma técnica complementar, é preciso continuar as ações de bloqueio de transmissão com ações de eliminação de focos do mosquito, a educação com informações sobre prevenção e os mutirões de limpeza para que o fumacê tenha eficácia.
“O inseticida do fumacê mata a fêmea adulta e para isso ela precisa estar voando. Ele depende de questões climáticas, sendo que se o vento estiver forte leva o inseticida embora, não pode estar chovendo e há horários específicos em que a nuvem do produto percorre o espaço necessário para atingir o mosquito. Quando o carro de UBV passa em uma rua, se a casa tiver muro alto, por exemplo, o veneno não vai chegar até o fundo das casas, então não vai eliminar mosquito nenhum. Além disso, o fumacê não tem ação residual, ou seja, aquela larva que está no vaso de planta não será eliminada”, explica.
Atualmente, Natal conta com 30 máquinas costais de pulverização que são utilizadas para bloqueios em áreas de maior incidência, e que são mais eficientes que o carro fumacê. “Assim como é feito pelo carro fumacê, a pulverização é realizada, entretanto se não for eliminado os criadouros, uma nova geração já surge no dia seguinte. Portanto a melhor forma de combate ao mosquito transmissor da dengue é a eliminação de criadouros dentro dos domicílios e estabelecimentos”, destacou o secretário Luiz Roberto Fonseca.
Ainda segundo o Secretário apesar do intenso trabalho realizado pela Secretaria a população precisa fazer a sua parte. “Temos trabalho os sete dias da semana para controlar a situação, fazendo nebulização, limpeza de terrenos, retirada de materiais inservíveis e diversas outras ações. Porém, é necessário o apoio da população”.
A Secretaria Municipal de Saúde continua desenvolvendo um intenso trabalho no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, com ações norteadas pelo Vigiadengue, nova metodologia adotada por Natal no controle e monitoramento das arboviroses. Além disso, a SMS tem utilizado todos os mecanismos possíveis no combate à proliferação do mosquito, bem como no atendimento adequado para os casos de suspeita da doença.
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