sábado, 9 de janeiro de 2016

Ganho de Cunha é mais raro que loteria, diz Procuradoria

A Procuradoria Geral da República apontou através de um documento protocolado no STF, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi mais sortudo do que um ganhador da Mega Sena ao lucrar R$ 917 mil com papéis no mercado de capitais.

De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", as transações suspeitas ocorreram entre abril de 2004 e fevereiro de 2005 e foram alvo de uma investigação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Ficou concluído que Cunha obteve "lucros indevidos" com papéis emitidos por fundos de investimento movimentados pela Prece, o fundo de pensão dos funcionários da Cedae, companhia de água do Rio.

Ainda segundo a publicação, no curso de um inquérito que tramita no STF sobre Cunha, derivado da Operação Lava Jato, a PGR teve acesso ao inquérito que investigou os lucros de Cunha. A apuração da CVM constatou que as taxas de sucesso de Cunha nas operações foram de 100% no mercado de dólares e de 98% em outro papel. Cunha teria atuado em 23 pregões.
Por outro lado, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou à Comissão de Valores Mobiliários em sua defesa na apuração feita pelo órgão, segundo o documento produzido pela PGR (Procuradoria Geral da República), que seu excelente desempenho no mercado de capitais decorreu de operar "com convicção", informou a publicação.

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