Pode parecer, a princípio, que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tenha cometido um ato falho ao se dirigir a deputada federal Fátima Bezerra (PT), na solenidade de lançamento do Rede Simples, ontem no Sebrae-RN na presença do ministro Guilherme Afiff Domingos, chamando a petista de “nossa senadora”, mas não foi.
Todos sabem as críticas que o governo Rosa vem sofrendo da ex-governadora hoje vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), que assim como a petista Fátima Bezerra é também candidata ao Senado. Ao se dirigir a Fátima chamando-a de “nossa senadora” , a governadora mandou um recado a vice-prefeita de Natal, ou seja, que a sua candidata ao Senado é a deputada Fátima Bezerra. Aliás, um recado direcionado também ao presidente nacional do DEM, seu partido, senador José Agripino Maia, que em entrevista no último domingo ao jornal Tribuna do Norte, admitiu votar em Wilma de Faria para o Senado.
Como se observa, a campanha não começou ainda, mas certamente daqui pra frente “bateu levou”. O tão propalado fim do radicalismo na política papa-jerimum na verdade nunca deixou de existir. Os ânimos só serenam quando não há eleição, o que não é o caso de agora. Às vésperas de uma eleição em que tudo pode acontecer, até mesmo a governadora se tornar inelegível devido as acusações de ter usado o poder político e econômico na eleição municipal de Mossoró, sua terra natal, até ter a legenda negada para disputar a reeleição, o radicalismo não vai faltar.
Rosalba sabe das dificuldades a serem enfrentadas caso decida mesmo disputar a reeleição, mas da mesma forma sabe perfeitamente quem ela não deseja que obtenha sucesso nas eleições de outubro. Disputando ou não a reeleição, e até mesmo pela simpatia que tem demonstrado à presidenta Dilma Ruosseff, a governadora já decidiu quem votará para a única vaga ao Senado: Fátima Bezerra, querendo ou não o presidente nacional do seu partido que nunca viu com bons olhos o PT. Sobre isso, inclusive, já tive oportunidade de falar em outro Editorial, quando disse que nem Henrique nem Agripino querem ver Fátima no Senado. Clique aqui para ver.
Diria até que a governadora Rosalba Ciarlini não está nem aí para saber o que pensa o senador José Agripino sobre o voto dela em Fátima Bezerra para o Senado. Com relação a Wilma de Faria, que se tornou algoz do seu governo, Rosalba já ensaiou o troco. Certamente a continuar as críticas a Rosa tende a aumentar as alfinetadas na socialista. Chamar a deputada Fátima Bezerra de “nossa senadora”, portanto, não foi ato falho, mas sim um recado com tom de provocação à Wilma e Agripino.
Como se observa, a campanha não começou ainda, mas certamente daqui pra frente “bateu levou”. O tão propalado fim do radicalismo na política papa-jerimum na verdade nunca deixou de existir. Os ânimos só serenam quando não há eleição, o que não é o caso de agora. Às vésperas de uma eleição em que tudo pode acontecer, até mesmo a governadora se tornar inelegível devido as acusações de ter usado o poder político e econômico na eleição municipal de Mossoró, sua terra natal, até ter a legenda negada para disputar a reeleição, o radicalismo não vai faltar.
Rosalba sabe das dificuldades a serem enfrentadas caso decida mesmo disputar a reeleição, mas da mesma forma sabe perfeitamente quem ela não deseja que obtenha sucesso nas eleições de outubro. Disputando ou não a reeleição, e até mesmo pela simpatia que tem demonstrado à presidenta Dilma Ruosseff, a governadora já decidiu quem votará para a única vaga ao Senado: Fátima Bezerra, querendo ou não o presidente nacional do seu partido que nunca viu com bons olhos o PT. Sobre isso, inclusive, já tive oportunidade de falar em outro Editorial, quando disse que nem Henrique nem Agripino querem ver Fátima no Senado. Clique aqui para ver.
Diria até que a governadora Rosalba Ciarlini não está nem aí para saber o que pensa o senador José Agripino sobre o voto dela em Fátima Bezerra para o Senado. Com relação a Wilma de Faria, que se tornou algoz do seu governo, Rosalba já ensaiou o troco. Certamente a continuar as críticas a Rosa tende a aumentar as alfinetadas na socialista. Chamar a deputada Fátima Bezerra de “nossa senadora”, portanto, não foi ato falho, mas sim um recado com tom de provocação à Wilma e Agripino.
- transcrito do Portal Nominuto
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