Os delegados da Polícia Civil Danielle Filgueira e Silvio Fernando receberam a imprensa para falar sobre a prisão do tenente da Polícia Militar do Rio Grande do Norte Iranildo Félix – suspeito de matar a tiros o professor e lutador de MMA Luiz de França Trindade. Ele foi preso pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (24).
O suspeito foi preso enquanto prestava depoimento na Polícia Militar, uma vez que respondia a um processo administrativo por porte ilegal de arma, já que estava afastado há 300 dias da PM. Ele foi pego portando um revolver calibre 38.
A Polícia Civil realizou mandados de busca e apreensão nas casas de Iranildo, da esposa, da irmã e da mãe dele. Em uma das casas, foram encontrados anabolizantes. Ele também responderá por porte de drogas.
“No momento em que foi preso, Iranildo riu da prisão de forma fria. Ele tem certeza da impunidade”, falou a delegada. Algumas provas ainda estão em segredo de Justiça. Os delegados que investigam o caso adiantaram que ele foi preso porque todas as alegações apresentadas pelo tenente foram quebradas por provas técnicas e testemunhais.
Iranildo Felix alega, por exemplo, que estava na academia na hora do crime. Porém, a biometria do local comprova que ele entrou pouco tempo após a morte do professor. A academia fica localizada a cerca de 2km do local do crime. O horário também foi comprovado pelas câmeras de segurança.
O tenente também é investigado, por outras comissões de investigação, por mais dois crimes, ambos com relação direta com a morte de Luiz. Os delegados não disseram quais são, mas provavelmente são o crime da ex-mulher de Iranildo e a morte do vigilante da Emvipol lotado no Hospital São Lucas que foi executado na Rodrigues Alves em Janeiro.
O delegado Silvio Fernando, que investiga o caso desde o dia em que aconteceu, diz que sempre teve certeza que um policial tinha cometido o crime. “O tenente foi visto por dois policias com as mesmas roupas do suspeito que atirou no lutador: bermuda preta e moletom verde. Na academia, ele chegou com a bermuda preta e uma camisa polo”, explicou o delegado. Em depoimento, os dois policias negaram que tinham dito sobre as roupas. A PC acredita que os policiais foram ameaçados. “Três testemunhas foram ameaçadas. Uma pessoa da família e dois policias. Agora que Iranildo foi preso, as testemunhas ficarão mais à vontade para e relatar o que sabem”, disse Danielle Filgueira.
Iranildo é formado em Direito pela UFRN, pós-graduado em Criminalística. Por ter algum conhecimento da área, procurou fingir colaborar com a polícia. Ele sempre se declarou inocente, mas deixou muitos rastros.
O suspeito foi preso enquanto prestava depoimento na Polícia Militar, uma vez que respondia a um processo administrativo por porte ilegal de arma, já que estava afastado há 300 dias da PM. Ele foi pego portando um revolver calibre 38.
A Polícia Civil realizou mandados de busca e apreensão nas casas de Iranildo, da esposa, da irmã e da mãe dele. Em uma das casas, foram encontrados anabolizantes. Ele também responderá por porte de drogas.
“No momento em que foi preso, Iranildo riu da prisão de forma fria. Ele tem certeza da impunidade”, falou a delegada. Algumas provas ainda estão em segredo de Justiça. Os delegados que investigam o caso adiantaram que ele foi preso porque todas as alegações apresentadas pelo tenente foram quebradas por provas técnicas e testemunhais.
Iranildo Felix alega, por exemplo, que estava na academia na hora do crime. Porém, a biometria do local comprova que ele entrou pouco tempo após a morte do professor. A academia fica localizada a cerca de 2km do local do crime. O horário também foi comprovado pelas câmeras de segurança.
O tenente também é investigado, por outras comissões de investigação, por mais dois crimes, ambos com relação direta com a morte de Luiz. Os delegados não disseram quais são, mas provavelmente são o crime da ex-mulher de Iranildo e a morte do vigilante da Emvipol lotado no Hospital São Lucas que foi executado na Rodrigues Alves em Janeiro.
O delegado Silvio Fernando, que investiga o caso desde o dia em que aconteceu, diz que sempre teve certeza que um policial tinha cometido o crime. “O tenente foi visto por dois policias com as mesmas roupas do suspeito que atirou no lutador: bermuda preta e moletom verde. Na academia, ele chegou com a bermuda preta e uma camisa polo”, explicou o delegado. Em depoimento, os dois policias negaram que tinham dito sobre as roupas. A PC acredita que os policiais foram ameaçados. “Três testemunhas foram ameaçadas. Uma pessoa da família e dois policias. Agora que Iranildo foi preso, as testemunhas ficarão mais à vontade para e relatar o que sabem”, disse Danielle Filgueira.
Iranildo é formado em Direito pela UFRN, pós-graduado em Criminalística. Por ter algum conhecimento da área, procurou fingir colaborar com a polícia. Ele sempre se declarou inocente, mas deixou muitos rastros.
- Transcrito do Blog do BG
A prisão temporária foi expedida pela 3a Vara Criminal, é válida por 30 dias e pode ser estendida por mais 30. Enquanto isso, os delegados já pediram a prisão preventiva. A PC quer indiciamento por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa para a vítima, além de porte ilegal de armas e drogas.
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