Alvo de três investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (DEM-RN), vai participar das manifestações contra a corrupção e a presidente Dilma neste domingo (13) em São Paulo. Desde o ano passado o senador é investigado pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Os procedimentos foram abertos a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizados pelos ministros. Atual líder da oposição no Senado, José Agripino diz não ter constrangimento em participar dos protestos mesmo estando sob suspeita de ter cometido crimes.
José Agripino e outras lideranças da oposição que integram o comitê pró-impeachment vão se reunir no Hotel Maksoud Plaza, às 14h30 deste domingo, na capital paulista. De lá, partirão para a Avenida Paulista. Entre os que já confirmaram presença estão os líderes do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), e na Câmara, Pauderney Avelino (AM), além de outros parlamentares do PSDB e do Solidariedade.
José Agripino foi mencionado em delação premiada feita por um empresário potiguar no âmbito da Operação Sinal Fechado. Segundo o depoimento, George Olímpio disse ter pagado propina para aprovar, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, lei sob medida para os seus negócios no Detran estadual. Um dos beneficiados pelos repasse, segundo ele, foi o senador.
A fraude, de acordo com a delação, começou com a prestação de serviços de cartório de seu instituto para o Detran do Rio Grande do Norte. Cabia à empresa de George cobrar uma taxa de cada contrato de carro financiado no estado: a cada R$ 75 cobrados pelo serviço, R$ 15 foram distribuídos como propina a integrantes do governo entre 2008 e 2011, segundo o relato. O caso está sob relatoria da ministra Cármen Lúcia.
No fim do ano passado, José Agripino passou a responder a um segundo inquérito (4141), por corrupção e lavagem de dinheiro, a partir de depoimentos prestados na Operação Lava Jato. Segundo Janot, Agripino não é suspeito de participar do petrolão, mas de ter acertado o recebimento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava Jato. O procurador-geral quer apurar se houve repasse de dinheiro desviado das obras de construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, construído especialmente para a Copa do Mundo de 2014. O caso é relatado pelo ministro Roberto Barroso.
Em dezembro do ano passado José Agripino passou a enfrentar um terceiro inquérito (4184), por peculato. A investigação, relatada pela ministra Rosa Weber, apura se o senador contratou um funcionário fantasma em seu gabinete. O salário-base do servidor era de R$ 7.415,57. O parlamentar nega ter praticado ilegalidade.
José Agripino e outras lideranças da oposição que integram o comitê pró-impeachment vão se reunir no Hotel Maksoud Plaza, às 14h30 deste domingo, na capital paulista. De lá, partirão para a Avenida Paulista. Entre os que já confirmaram presença estão os líderes do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), e na Câmara, Pauderney Avelino (AM), além de outros parlamentares do PSDB e do Solidariedade.
José Agripino foi mencionado em delação premiada feita por um empresário potiguar no âmbito da Operação Sinal Fechado. Segundo o depoimento, George Olímpio disse ter pagado propina para aprovar, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, lei sob medida para os seus negócios no Detran estadual. Um dos beneficiados pelos repasse, segundo ele, foi o senador.
A fraude, de acordo com a delação, começou com a prestação de serviços de cartório de seu instituto para o Detran do Rio Grande do Norte. Cabia à empresa de George cobrar uma taxa de cada contrato de carro financiado no estado: a cada R$ 75 cobrados pelo serviço, R$ 15 foram distribuídos como propina a integrantes do governo entre 2008 e 2011, segundo o relato. O caso está sob relatoria da ministra Cármen Lúcia.
No fim do ano passado, José Agripino passou a responder a um segundo inquérito (4141), por corrupção e lavagem de dinheiro, a partir de depoimentos prestados na Operação Lava Jato. Segundo Janot, Agripino não é suspeito de participar do petrolão, mas de ter acertado o recebimento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava Jato. O procurador-geral quer apurar se houve repasse de dinheiro desviado das obras de construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, construído especialmente para a Copa do Mundo de 2014. O caso é relatado pelo ministro Roberto Barroso.
Em dezembro do ano passado José Agripino passou a enfrentar um terceiro inquérito (4184), por peculato. A investigação, relatada pela ministra Rosa Weber, apura se o senador contratou um funcionário fantasma em seu gabinete. O salário-base do servidor era de R$ 7.415,57. O parlamentar nega ter praticado ilegalidade.
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