A OAB Nacional, por meio das Comissões Nacionais da Mulher Advogada (CNMA) e de Promoção da Igualdade (CNPI), lançou uma campanha de defesa das prerrogativas das mulheres negras advogadas. O objetivo da ação é mostrar a importância da luta das advogadas e das mulheres negras para a advocacia e para a sociedade brasileira, ampliando o debate sobre a questão e reforçando também a discussão sobre a importância da diversidade nas instituições.
Ao longo do mês de agosto, mês da advocacia, as redes sociais da OAB Nacional irão publicar depoimentos e postagens com informações sobre a luta das mulheres negras advogadas. Serão relatos emocionais, retratando situações de abusos e violações das prerrogativas, informando os problemas ao público e reforçando a defesa das prerrogativas das mulheres negras advogadas. Confira os depoimentos aqui
A ideia é mostrar a trajetória de luta das mulheres negras na história do Brasil, contra o desrespeito, o preconceito e a discriminação. Na advocacia não foi diferente. São inúmeras histórias de luta por igualdade e superação de desafios. “O racismo estrutural é o pano de fundo da violação das prerrogativas das mulheres negras advogadas. Essa campanha foi idealizada para mostrar ao público quais são essas violações sofridas pelas advogadas, para que todas as pessoas possam verificar, analisar e tomar conhecimento de que o isso acontece na sociedade. Essa campanha vem ainda como uma ação antirracista, uma ação afirmativa, que dá visibilidade às mulheres negras no exercício profissional da advocacia”, afirma Mariana Lopes, membro consultora da CNMA.
A campanha também reforça os canais de atendimento da Ordem na defesa das prerrogativas. A advogada que tenha sua prerrogativa violada pode procurar a Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia ou Comissão de Defesa de Prerrogativas e Valorização da Advocacia de sua própria seccional e se a violação ocorrer em Processos Judiciais, pode acionar a Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas do Conselho Federal ou a procuradoria da OAB do seu estado.
O Conselho Federal da Ordem conta também com o Canal Prerrogativas, que pode ser feito por meio do site www.prerrogativas.org.br. No Canal, é possível acessar a plataforma DEFENDA-SE, que conta com um repositório de peças processuais e representações para auxiliar na defesa de situações de violação das prerrogativas da advocacia.
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