NOTA PÚBLICA
A chapa Novo Tempo, que se apresentou para a disputa do PED 2013 no RN com a disposição de debater a organização do partido no estado, sua interiorização e enraizamento através do fortalecimento dos diretórios municipais, setoriais e instâncias de base, uma tática política e eleitoral capaz de elevar o PT ao papel de partido protagonista no rumo da política potiguar, com a ampliação de nossa bancada na Assembleia Legislativa, a manutenção de nosso espaço na Câmara Federal e a inserção do partido na disputa majoritária nas eleições estaduais de 2014, deparou-se com um processo de disputa interna politicamente rebaixado e metodologicamente viciado, no qual a máxima de que os fins justificam os meios foi radicalmente incorporada pela chapa adversária, objetivando a manutenção do poder a qualquer custo, independente do desgaste da imagem do PT perante a sociedade e da legítima vontade da maioria dos\das militantes petistas que participaram do processo e manifestaram o desejo de eleger Olavo Ataíde presidente do PT no Rio Grande do Norte.
No plano do rebaixamento do debate político, a chapa Ousar Lutar Ousar Vencer ocupou a mídia local para arquitetar uma ilha ideológica, difundindo inverdades como um suposto acordão que envolveria inclusive um partido de oposição ao nosso projeto nacional, responsável pelo caos político e administrativo em nosso estado materializado no desgoverno Rosalba. Omitiu-se assim o debate sobre a organização partidária e sobre a incapacidade do grupo que dirige o PT há mais de uma década fortalecer política e organizativamente nossa organização partidária em nível estadual.
No que diz respeito ao método, a chapa adversária se utilizou da atual condição de maioria na Executiva Estadual do PT e de dirigente da Secretaria Estadual de Organização para desprezar o regulamento do PED e, partindo para o vale tudo, declarar eleito presidente Eraldo Paiva, candidato derrotado nas urnas. Tratou-se de uma decisão unilateral, que não foi debatida em nenhuma instância partidária e que se configura como um grave desvio ético.
Tentando restabelecer a vontade da maioria dos militantes expressa nas urnas do PED, exploramos uma prerrogativa estatutária e convocamos reunião do Diretório Estadual para o dia 23 de novembro, com as assinaturas de mais de 50% dos membros da instância, objetivando analisar e julgar os recursos apresentados pelas chapas concorrentes em prazo regulamentar. Como resposta, o presidente estadual do PT em exercício convocou reunião da Executiva Estadual – instância inferior e responsável por executar as deliberações do Diretório Estadual – para o dia anterior (22 de novembro), com o nítido objetivo de, em detrimento da norma e do bom senso, substituir arbitrariamente membros do Diretório Estadual que não acompanham politicamente as manobras praticadas pela chapa Ousar Lutar Ousar Vencer sem a renúncia dos titulares, bem como de analisar e julgar os recursos numa instância inferior na qual poderiam alcançar maioria. Em resumo, mais uma vez optaram pela negação da política coletivamente regulamentada em benefício do pragmatismo, do autoritarismo e da desmoralização do PT perante a opinião pública. Como não poderia ser diferente, nos retiramos da supracitada reunião da Executiva Estadual.
Esgotada a via do diálogo e da dialética, abdicamos temporariamente de nossa tradição de debater os problemas do PT nas instâncias partidárias e acionamos a justiça para tentar impedir mais uma manobra e garantir que o Diretório Estadual se reunisse com seus membros efetivos, não com uma composição fabricada artificialmente. A resposta judicial, transcendendo o requerido, foi a suspensão da reunião do Diretório Estadual.
São tempos difíceis para a militância petista do Rio Grande do Norte. Nossa energia poderia estar voltada para a construção de um Novo Tempo no PT potiguar, com mais organização, mais formação política, mais inserção nos movimentos sociais e mais compromisso com a tarefa de dirigir democraticamente o PT no RN. A militância petista e a sociedade exigem mais de nosso partido e de sua direção, por isso não desistiremos de recorrer às instâncias possíveis para fazer valer o direito e a vontade da militância petista expressa no PED 2013.
Saudamos a disposição militante de cada companheiro e companheira que ousou rejeitar mais do mesmo e optar pela mudança, mas convocamos cada um e cada uma a continuar a luta em busca de justiça. Quando dirigentes históricos do PT são politicamente julgados e condenados através de uma decisão criminosa do STF, não podemos aceitar que decisões arbitrárias aconteçam no ambiente interno do PT.
Reafirmamos nosso compromisso prioritário com a reeleição da presidenta Dilma e com o fortalecimento do projeto nacional liderado pelo Partido dos Trabalhadores, bem como com a construção de uma tática capaz de fortalecer o conjunto do PT no Rio Grande do Norte. No novo tempo, apesar dos perigos, da foça mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta!
Natal (RN), 23 de novembro de 2013.
No plano do rebaixamento do debate político, a chapa Ousar Lutar Ousar Vencer ocupou a mídia local para arquitetar uma ilha ideológica, difundindo inverdades como um suposto acordão que envolveria inclusive um partido de oposição ao nosso projeto nacional, responsável pelo caos político e administrativo em nosso estado materializado no desgoverno Rosalba. Omitiu-se assim o debate sobre a organização partidária e sobre a incapacidade do grupo que dirige o PT há mais de uma década fortalecer política e organizativamente nossa organização partidária em nível estadual.
No que diz respeito ao método, a chapa adversária se utilizou da atual condição de maioria na Executiva Estadual do PT e de dirigente da Secretaria Estadual de Organização para desprezar o regulamento do PED e, partindo para o vale tudo, declarar eleito presidente Eraldo Paiva, candidato derrotado nas urnas. Tratou-se de uma decisão unilateral, que não foi debatida em nenhuma instância partidária e que se configura como um grave desvio ético.
Tentando restabelecer a vontade da maioria dos militantes expressa nas urnas do PED, exploramos uma prerrogativa estatutária e convocamos reunião do Diretório Estadual para o dia 23 de novembro, com as assinaturas de mais de 50% dos membros da instância, objetivando analisar e julgar os recursos apresentados pelas chapas concorrentes em prazo regulamentar. Como resposta, o presidente estadual do PT em exercício convocou reunião da Executiva Estadual – instância inferior e responsável por executar as deliberações do Diretório Estadual – para o dia anterior (22 de novembro), com o nítido objetivo de, em detrimento da norma e do bom senso, substituir arbitrariamente membros do Diretório Estadual que não acompanham politicamente as manobras praticadas pela chapa Ousar Lutar Ousar Vencer sem a renúncia dos titulares, bem como de analisar e julgar os recursos numa instância inferior na qual poderiam alcançar maioria. Em resumo, mais uma vez optaram pela negação da política coletivamente regulamentada em benefício do pragmatismo, do autoritarismo e da desmoralização do PT perante a opinião pública. Como não poderia ser diferente, nos retiramos da supracitada reunião da Executiva Estadual.
Esgotada a via do diálogo e da dialética, abdicamos temporariamente de nossa tradição de debater os problemas do PT nas instâncias partidárias e acionamos a justiça para tentar impedir mais uma manobra e garantir que o Diretório Estadual se reunisse com seus membros efetivos, não com uma composição fabricada artificialmente. A resposta judicial, transcendendo o requerido, foi a suspensão da reunião do Diretório Estadual.
São tempos difíceis para a militância petista do Rio Grande do Norte. Nossa energia poderia estar voltada para a construção de um Novo Tempo no PT potiguar, com mais organização, mais formação política, mais inserção nos movimentos sociais e mais compromisso com a tarefa de dirigir democraticamente o PT no RN. A militância petista e a sociedade exigem mais de nosso partido e de sua direção, por isso não desistiremos de recorrer às instâncias possíveis para fazer valer o direito e a vontade da militância petista expressa no PED 2013.
Saudamos a disposição militante de cada companheiro e companheira que ousou rejeitar mais do mesmo e optar pela mudança, mas convocamos cada um e cada uma a continuar a luta em busca de justiça. Quando dirigentes históricos do PT são politicamente julgados e condenados através de uma decisão criminosa do STF, não podemos aceitar que decisões arbitrárias aconteçam no ambiente interno do PT.
Reafirmamos nosso compromisso prioritário com a reeleição da presidenta Dilma e com o fortalecimento do projeto nacional liderado pelo Partido dos Trabalhadores, bem como com a construção de uma tática capaz de fortalecer o conjunto do PT no Rio Grande do Norte. No novo tempo, apesar dos perigos, da foça mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta!
Natal (RN), 23 de novembro de 2013.
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