Por estes dias o prefeito do Assú se reuniu com alguns vereadores, uns dois secretários municipais e um representante da secretaria estadual de segurança pública, com objetivo de discutir a escalada ascendente da violência neste município e solicitar do governo do estado o aumento do efetivo policial, de viaturas, de armas e munições para os policiais e tudo o mais que seja possível para que os assuenses possam se sentir seguros.
Inacreditavelmente, não compareceram a reunião as secretárias de educação e de assistência social. A ausência, providencial, é uma clara demonstração de que a prefeitura do Assú e os laboriosos edis gostam apenas de 'atirar com a pólvora alheia'.
Na prática, a prefeitura do Assú não tem politicas voltadas para o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, incluindo neste rol, os usuários de drogas não licitas. Sabidamente, parte dos furtos e roubos realizados na cidade do Assú, o são por essa camada da população.
- O poder coercitivo do Estado deve e tem que está presente na sociedade. O Estado também tem e deve fazer uso de outros meios para garantir a harmonia social e entre estes meios estão a educação e a atenção social, que por sinal, é de responsabilidade do município (e que, inclusive, recebe verbas federais para tanto). Se estes pontos não forem buscados, o poder coercitivo por sim só, não dará conta. Por mais equipado que seja.
Traduzindo: o executivo e legislativo do Assú possui inúmeras afinidades, dentre elas, cobrar providencias dos moradores da casa alheia.
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