terça-feira, 20 de outubro de 2015

Dólar em alta favorece crescimento em 30% das exportações no RN

Segundo pesquisa do Observatório dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural divulgada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte o saldo acumulado da balança comercial do Rio Grande do Norte nos primeiros oito meses do ano foi deficitário em aproximadamente US$ 26,4 milhões. Nesse intervalo, as importações chegaram a volume negociado de US$ 208,7 milhões, enquanto as exportações somaram US$ 181,8 milhões.

Esses valores representam um crescimento de 16% nas importações e 30% nas exportações no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando foram negociados US$ 179,5 milhões e 139,5 milhões respectivamente. Com isso, 2015 já está sendo considerado o ano de maior movimentação do comércio exterior dos últimos cinco anos.

O salto da cotação do dólar favoreceu os exportadores, enquanto outros saem perdendo como é o caso das agências de viagens que programam viagens ao exterior.

Segundo a pesquisa os anos de 2011 e 2012 foram os únicos da série a obter superávit comercial, isto é, o total de exportações foi maior do que o de importações, sendo 2012 o mais alto, com superávit de US$ 5,8 milhões. Entre 2013 e 2015, nos meses considerados, a balança comercial foi deficitária, com os valores das importações sempre superiores aos das exportações. A trajetória ascendente da balança comercial potiguar a partir de 2013, com déficits menores a cada ano.

Em relação à arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), análise mostra que a arrecadação entre janeiro e agosto deste imposto cresceu 6% em comparação com o mesmo período de 2014 em valores nominais. O total arrecadado no Rio Grande do Norte até agosto foi um pouco superior a R$ 2,9 bilhões, número que representa 44% da receita corrente do Governo do Estado.

O maior crescimento nominal dos últimos cinco anos ocorreu em 2012, quando foram arrecadados quase R$ 300 milhões a mais do que em 2011, nos meses considerados. A tendência ascendente da série analisada resulta em um crescimento médio de 11%.

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