A presidente Dilma Rousseff anunciou, no fim da manhã desta sexta-feira (2), os cortes de gastos na administração pública, com redução de ministérios, secretarias, cargos, além de redução em salários de ministros e meta de redução de despesas no custeio das pastas.
Anteriormente, a presidente havia anunciado o corte de dez ministérios. Contudo, somente oito foram extintos ou absorvidos por outras pastas.
O Gabinete de Segurança Institucional perdeu o status de ministério, e a Secretaria de Assuntos Estratégicos será extinta. A Secretaria-Geral se uniu à de Relações Institucionais e passa a ser chamada Secretaria de Governo, que vai ser responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
O Ministério das Mulheres, igualdade Racial e Direitos Humanos foi criado, com a fusão das secretarias de Direitos Humanos; de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e de Políticas para Mulheres.
Além do fim dos oito ministérios, Dilma também afirmou que cortará, ao todo, 30 secretarias ligadas aos ministérios cortados e também aos que continuam em funcionamento. O objetivo é o corte de 3 mil cargos comissionados em toda a administração.
Na economia de custeio, Dilma determinou a rediscussão de contratos e cortes em gastos com telefones e carros, por exemplo. O objetivo é diminuir 20% nesses gastos.
Outra economia será nos cargos dos ministros, que terão vencimentos 10% menores.
Veja nomes dos ministros:
- Casa Civil: Jaques Wagner
- Ciência e Tecnologia: Celso Pansera
- Comunicações: André Figueiredo
- Defesa: Aldo Rebelo
- Educação: Aloizio Mercadante
- Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Nilma Lino Gomes
- Portos: Helder Barbalho
- Saúde: Marcelo Castro
- Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini
- Trabalho e Previdência: Miguel Rossetto
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