Assú: sem peixe e sem acolhimento

banner da distribuição do peixe, em 2019

E por falar em ações da PMA para mitigar a disseminação do coronavírus, num é que inté a presente data, nenhum projeto no sentido de acolher, acomodar... a população em situação de rua (que se acomoda pelos quatro cantos da cidade e, mais intensamente, no centro da cidade), não foi apresentado.

Também não foi empreendido nenhum esforço, por parte do município do Assú, no sentido de apoiar e dar efetividade ao decreto estadual que determinava a quarentena em todo o Estado. Aliás, em relação a esse decreto, assinado pela governadora do RN, o que se viu foi tão somente o prefeito constitucional do Assú, o utiliza-lo (e num copiar x colar horripilante, a treva!) para dar embasamento a expedição de normativas municipais. Tipo... a treva!

Beeemm, que danado de projeto, ação... a PMA tem, nesse momento, para amparar a população em situação de rua? Apresente, execute, peloamoooordedeus!

Ah, inté a presente data, única ação hábil e rapidamente efetivada pela PMA no concernente a área de assistência social foi o cancelamento da entrega do peixe. Sangue de Cristo tem poder!

Geeennnte, segundo o prefeito constitucional do Assú, Gustavo Soares, a razão para a não aquisição e distribuição do peixe foi, foi... evitar aglomeração.

Uffa, fala sério!

Será que a PMA não têm estrutura, não tem capacidade de montar logística para distribuir esse pescado as famílias que estejam em condições de vulnerabilidade social? Como assim? 

Bemm, em 2019 a PMA adquiriu seis mil quilos de pescado, os quais custaram menos de 90 mil reais. Entonce... amaistarde terá feira, as pessoas estarão a circular pelas lojas, mercados e... a PMA não ter condições nem estrutura de montar logística para a entrega desse pescado? Vamos concordar novamente, poderiam ter arrumado uma desculpa menos deslavada, né mermo?

Num seria mais correto, justo... dizer que acolher, abrigar, ajudar as pessoas em condição de vulnerabilidade social, não é prioridade da PMA?