Para marcar o centenário do advogado, jornalista e professor Luiz Ignácio Maranhão Filho, o Governo do Rio Grande do Norte deu início à programação em memória do humanista que em 1974 foi preso em São Paulo e nunca mais retornou a sua cidade natal, sendo considerado um desaparecido político. O lançamento contou com a apresentação do selo comemorativo, idealizado pelo cartunista Cláudio Oliveira e executado em parceria com os Correios, e com o recital do cordel assinado por Crispiniano Neto, presidente da Fundação José Augusto (FJA).
A atividades do Centenário estão sendo conduzidas pela FJA junto com o Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP) e pela comissão criada especialmente para este fim, presidida pelo economista e ativista dos direitos humanos, Roberto Monte. A programação, elaborada pela Comissão dos 100 anos, tem como principal objetivo evidenciar a memória do homem que lutou por uma sociedade mais justa, pela democracia plena e pelo direito à livre expressão.
Além do selo e do cordel lançados neste primeiro dia, a agenda comemorativa do centenário Luiz Maranhão Filho inclui também o lançamento de livros, a republicação da biografia “Luiz, o Santo Ateu”, de Eloneida Studart, além de debates e outras ações que serão idealizadas e executadas por uma comissão oficial, criada pela FJA e formada por 21 personalidades do Rio Grande do Norte.
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