O PT e o PSol denunciaram esta semana que gabinete de deputados das siglas foram revistados sem autorização antes da posse do presidente Jair Bolsonaro, no dia 1º. A Câmara dos Deputados disse que as diligências foram feitas por ordem da Diretoria-Geral da Casa, como medida de segurança. E disse que as revistas foram feitas no fim de semana, o que impossibilitou que os donos dos gabinetes fossem avisados.
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro e ex-líder do PT na Câmara, disse que o episódio foi um desrespeito à imunidade parlamentar.
"Foram atos arbitrários e ilegais", diz Wadih. "Invadir gabinetes de deputados significa desrespeitar a prerrogativa constitucional da imunidade parlamentar. É lamentável o silêncio do Presidente da Câmara, que tem a missão primeira de defender a soberania da Casa legislativa."
Por meio de nota assinada por Chico Alencar, líder do partido na Câmara, o PSol classificou a revista como "grave violação" e "ação clandestina".
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