O presidente Jair Bolsonaro pautou seus discursos de posse na agenda econômica de austeridade, nos planos para a segurança pública e no combate às ideologias socialistas e de gênero. Em seu discurso no Congresso Nacional, ele afirmou que os desafios são imensos e prometeu levar adiante "reformas estruturantes que serão essenciais para a saúde financeira das contas públicas".
“Vamos fazer um pacto nacional entre a sociedade os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário na busca de novos caminho para o novo Brasil”, afirmou. Ele disse que irá "libertar definitivamente" o Brasil da corrupção e voltou a dizer que montou uma equipe técnica, "sem o tradicional viés político".
Antes de começar o discurso, Bolsonaro brincou com os parlamentares: "sou casado com vocês". Ele, que foi deputado federal por quase três décadas, em sete mandatos, se dirigiu ao Parlamento também na fala oficial, afirmando que irá valorizar as casas legislativas, "resgatando a legitimidade e a credibilidade do Congresso Nacional".
"Aproveito este momento solene e convoco cada um dos congressistas para me ajudarem na missão de restaurar e de reerguer nossa Pátria, libertando-a, definitivamente, do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica", disse.
Em fala curta, de cerca de 10 minutos, o presidente voltou a falar do armamento da população. "O cidadão de bem merece dispor de meios para se defender, respeitando o referendo de 2005, quando optou, nas urnas, pelo direito à legítima defesa", disse. Ele falou ainda em dar melhores condições de trabalho às Forças Armadas e às polícias, além de valorizá-los.
Bolsonaro resgatou temas da campanha, repetiu o lema do período eleitoral "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos" e focou no que chama de ideologização do país. Para ele, a educação deve ser livrada de ideologia, para que crianças não sejam formadas para a "militância política".
Bolsonaro defendeu o livre mercado e afirmou que buscará aumento de eficiência a todo setor produtivo por meio de menos regulamentação e burocracia.
Durante o discurso, Bolsonaro prometeu "respeitar as religiões”, mas mantendo a base da “tradição judaico-cristã". O trecho foi dito no momento em que prometeu unir o povo brasileiro e valorizar a família. Ele também se comprometeu a construir um governo sem discriminação.
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