As vezes agente pensa que nada consegue nos surpreender, maaaass... ledo engano. Sempre nos surpreendemos. Por que será?
Num é que por esses dias me surpreendi ao ver, ler... a informação de que O Instituto Padre Ibiapina - IPI (Assú), instituição de ensino filantropica, ligada a Diocese de Mossoró, responsável por minha (e de muitos) formação básica, a qual tinha em seus quadros profissionais comprometidos, da estirpe de Dona Dalva, Zélia... (minhas professoras) hoje é administrada por uma empresa privada!!!
Gente, a surpresa, confesso, não foi positiva.
Num é que a prefeitura do Assú locou parte do prédio da instituição idealizada pelo padre Ibiapina para ser uma Casa de Caridade, a uma empresa privada, por NOVE MIL REAIS ao mês
- O Instituto Padre Ibiapina foi idealizado, no seculo XIX, pelo padre Ibiapina para ser uma Casa de Caridade. Cerca de meio século depois, o empresário Minervindo Wanderley ajudou a transformar a Casa de Caridade em um centro de ensino, sob o comando da Paroquia de São João Batista, situação, que eu, ex aluna da instituição, acreditava ainda persistir.
Em razão da surpresa, me pergunto, desde quando o IPI não mais é uma instituição filantropica? Por que a Paroquia de São João Batista resolveu sublocar parte de seu patrimônio ativo? O IPI não mais é patrimônio de São João Batista?
Confesso, mais uma vez, continuo curiosa. Os mestres que tive no IPI ministravam aulas excelentes (havia pouquissimas excessões que não seguiam esta linha), bem como primavam pelo exercício prático do racionio e do questionamento e talvez, quem sabe, por esta razão estou hoje a estranhar, questionar... Os mestres, os bons mestres nós nunca esquecemos seus ensinamentos.
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