domingo, 17 de março de 2013

Assú, uma cidade de doentes?

Por razões que nem a razão consegue explicar, a secretaria de saúde de Assú novamente anunciou estatísticas que demonstram que algo de muito errado anda a acontecer com a saúde pública do assuense. Segundo a última estatística anunciada com intuito de enaltecer o funcionamento do Pronto Atendimento, a secretaria de saúde anuncia que em média 570 pessoas são atendidas nesta unidade por dia (lá prás tantas, e por razões também não explicadas, a própria secretaria 'rebaixa' sua estatística)

Geeeennte a população da cidade de Roque é de aproximadamente 54 mil habitantes!

Aaahh, a secretaria que integra o governo Trabalho e Trabalho, lembra ainda (segundo nota encaminhada pela assessoria de imprensa a alguns blogs) que dentre os atendimentos realizados no Pronto Atendimento em seus 2 anos de existência, estão mais de 130 mil consultas eletivas (imagino), e mais de 170 mil administração de medicamentos. No entanto, neste mesmo período em que estes números absurdos foram observados, pouco mais de 6 mil pessoas foram internadas em suas três enfermarias.

Vamos concordar, tem algo de muito errado acontecendo pelas bandas da cidade de Salete de Olga.

Cá prá nós, levando-se em consideração a existência de PSFs, postos de saúde, Centro Clinico, dentre outros meios utilizados pela população para 'obtenção da cura' (ambulanciaterapia, atendimentos particulares...) um estudo rigoroso e minucioso precisa ser feito para descobrir que vírus, bactéria ou seja lá o que for, anda comprometendo a saúde dos assuenses.

Maass, não é novidade para ninguém que tudo é grandioso quando se relaciona a área da saúde pública do Assú. Imagine só que nos últimos dias a médica recém formada  e primeira dama do município foi contratada para realizar plantões no Pronto Atendimento, no período de 01/03 a 31/12/13 e para tanto deverá receber cerca de 160 mil reais, mais 80 mil para dar plantões de 6 horas no Centro Clinico. Mesmo valor a ser pago aos doutores Caio Lopes e Mirna Gurjão que também darão plantões de seis horas no Centro Clinico. 

Vamos concordar de novo, apesar de estratosferico, outros profissionais da saúde (médicos) comumente percebem estes mesmos valores. A questão é: se todas as unidades estão funcionando, se os PSFs e o Centro Clinico, idem, o que diabos anda a acontecer com a população do Assú? que tipo de doenças, molestias ou seja lá o que for anda os acometendo? Sabidamente, a profilaxia é o melhor remedio. Aaahh, o governo Trabalho e Trabalho tem em seus quadros inumeros agentes de saúde e de endemias!

Uffaaa, precisamos de respostas, pois de estatísticas e contratações de médicos ´já estamos cheios'.

A propósito, o Ministério Público, sindicatos, políticos...já deram uma checada na carga horária (escala) dos profissionais (médicos) contratados pela PMA? Sabidamente, há muito que os postos de saúde não mais funcionam dois expedientes, no entanto, a contratação de profissionais para trabalharem nestes postos continuam sendo de 40 horas. Muitos deles recebem até gratificação pelo arduo serviço de 40 horas?
 

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