“A interdição, necessária, amplia a sensação de impunidade, já que muitos autores de atos infracionais são sentenciados, mas não há estrutura nas unidades para o efetivo cumprimento da medida quando imposta pelo Poder Judiciário”, afirmou Losekann.
O Relatório Final do Programa Justiça ao Jovem realizado pelo DMF/CNJ, que foi entregue em fevereiro de 2011 ao governo do estado do Rio Grande do Norte, já apontava uma série de irregularidades nas unidades de internação de adolescentes, como escassez de recursos humanos e comida em quantidade insuficiente e de baixa qualidade.
O coordenador do DMF diz que o CNJ tem todo o interesse em auxiliar o estado do Rio Grande do Norte na solução dessa questão, mas, para isso, precisa haver interlocução com o governo do estado. “Em novembro passado, estive conversando com o Secretário de Segurança Pública, Aldair da Rocha, que disse que em breve a governadora receberia a equipe do DMF para tratarmos da questão. Ainda estamos aguardando”, declarou Losekann.
- Transcrito do Portal do CNJ
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