Em 2017, as cidades de Assú e Parnamirim apresentavam folha de pagamento que superava o tão propalado limite prudencial e em razão dessa 'cocita', seus gestores são convidados pelo MP para uma conversar.
Resultado dessa conversa? compromisso firmado de podar os penduricalhos da folha de pessoal, cortando a jornada extra de trabalho, as contratações extemporâneas, convite à aposentadoria... bem como modernização das engrenagens da máquina pública, traduzindo, gestão responsável.
Rossano Taveira, prefeito de Parnamirim, assinou o Termo de Ajustamento de Conduta - TAG com o Ministério Público e chamou sua equipe para uma conversa que tinha como pauta: corte de gastos, auditoria na folha... e modernização da maquina pública, ou seja, a determinação do cumprimento da palavra dada e a busca de mecanismos para resolver o paradoxo de economizar e crescer.
Não deu outra. A equipe entendeu o recado e com acuidade, responsabilidade, fiscalização e discussão (apresentação de dados claros) com os servidores e prestadores de serviços, eis que ao final de dois anos, a prefeitura de Parnamirim conseguiu atingir a meta proposta bem como realizar investimentos no desenvolvimento social, na cultura, no esporte, na segurança... e principalmente, fomentar a economia local, com a captação de investimentos privados, através da instalação de industrias, redes atacadistas, dentre outros, propiciando aos parnamirinenses, o binomio que alicerça o desenvolvimento social de uma cidade: emprego e renda.
E com todo esse esforço e transparência, 2019 finda com o cumprimento do TAG, por parte do executivo parnamirinense: o valor da folha de pessoal, bem abaixo do limite prudencial e, paradoxalmente, realizou concursos públicos e convocou os aprovados nas áreas da saúde, assistência social e segurança (implantação da guarda municipal), além da concessão de auxilio alimentação para servidores...
Como isso foi possível? trabalho árduo, diário e continuo.
Ou seja, o TAG foi devidamente cumprido sem que Parnamirim se comportasse como uma criança que recebe batido de estranhos. Muito pelo contrário, Parnamirim assumiu o TAG como se este fosse o remédio amargo a ser tomado para curá-lo dos males que a estava impedindo de atingir a leveza necessária para alçar voos altos e seguros em direção ao desenvolvimento, com sustentabilidade e urbanidade.
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