Esta semana o RN foi surpreendido por um uma encenação esquisita, protagonizada pelo atual secretário estadual de saúde: decretação do estado de calamidade pública na saúde, em razão do avanço da dengue.
O pastelão vergonhoso foi a culminância de um enredo escrito com muita acuidade, o qual deu uma trabalheira grande para ensaiar repetidamente as cenas de descaso para com o setor de endemias, as quais ganharam cenário próprio: carros fumacês quebrados e frota aquém da necessária, inclusive com veículos obsoletos.
A propósito, os recursos para aquisição de novos veículos (processo emperrado há tempos, na própria Sesap), bem como para o conserto dos atuais veículos (e de muitos outros itens necessários a difícil tarefa de combate a dengue) foram encaminhados pelo governo federal e... a burocracia da secretaria emperrou. Simples assim!
Ah, por outro lado, a calamidade estadual demonstra também a falta de acuidade dos municípios potiguares para com o combate ao Aedes em suas plagas.
Somando estas faltas de cuidados, de responsabilidade... monta-se uma encenação patética finalizada com uma transferência da culpa (que muito se aproxima do dolo) para a população.
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