A situação em Pendências é bem complicada. O legislativo jura que tem prova cabíveis e cabais de que o prefeito cometeu algumas improbidades administrativas, as quais consistem basicamente em ter realizado pagamento sem previsão legal e o ponto crucial da querela: Ivan Padilha, prefeito de Pendências, não deu a devida importância ao legislativo de sua cidade, quando este resolveu solicitar informações pertinentes a atos administrativos realizados por aquele.
Resumo da ópera? Acusações mútuas, algumas beirando ao ridículo, a irresponsabilidade, outras, pertinentes racionais... e, lógico, a judicialização da querela.
Com a judicialização, a Câmara perde um bocado de poder de atuação e não conseguindo enxergar muito bem o que isso significa, toma atitudes inconseqüentes e mesmo sabedora de uma decisão judicial invalidando a abertura de uma sessão com a finalidade de cassar o prefeito, resolve simplesmente, armar o circo, pintar a cara e subir no picadeiro. A encenação agradou a um bocado de gente que ao deixar a lona descobriu que tudo não se passava de um grande espetáculo circense.
Portanto, a cassação do prefeito Ivan Padilha é simplesmente nula, inexistente, irreal. O pior de tudo é que a Câmara quando iniciou a sessão já era conhecedora da nulidade da sessão. Mas... o pior mesmo dessa ópera tupiniquim é que Ivan Padilha pode virar a mesa e passar de réu a vitima mais rápido e mais fácil do que se imagina. Não se assustem se alguns bravos e meticulosos edis de pendências não tiverem em breve a grata surpresa de ter que procurar um advogado para defendê-los.
Tradução geral dessa ópera tupiniquim: Ivan Padilha continua firme e forte a administrar a cidade de Pendências; o vice prefeito continuará a assumir sua função de vice prefeito e os vereadores conseguiram mostrar ao RN todo, quiçá ao Brasil, como não se fazer quando se deseja aprovar um impeachment de um prefeito.
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