Assinando, ratificando, corroborando seu atestado de lassidão, lerdeza... a Prefeitura Municipal do Assú decretou um novo adiamento para a entrega do relatório circunstanciado que prestará contas dos mais de oito milhões de reais repassados pelo governo federal, a fundo perdido, para amenizar o cenário de desastre provocado pela enchente que deixou parte da zona rural da cidade do Assú inundada e um reduzido número de moradores da zona urbana, desabrigados.
- A pressa para fechar os cálculos que discriminavam a aplicação desses mais de oito milhões de reais é apenas proporcional a rapidez com que as empresas para executarem – com dispensa de licitação – tais serviços foram contratadas. Segundo os contratos firmados com quatro empresas, os serviços teriam prazo mínimo de conclusão, algo em torno de seis meses, contados, claro, a partir de julho de 2009.
2011 chegou e... onde mesmo foram construídas as 125 casas? Salvo engano, a prefeitura de Ipanguaçu há tempo que entregou as casas aos seus desabrigados das cheias (Ipanguaçu foi à cidade mais afetada pela enchente de 2009), e estas custaram um valor bem inferior as que foram contratadas – sem licitação – pela prefeitura do Assú.
Fora a construção das casas, a PMA também pediu essa grana toda ao governo federal para construir e consertar cercas e muros destruídos pelas águas da enchente de 2009, bem com para dar uma reforçada nas estruturas das casas afetadas por essa enchente. Onde mesmo estão localizadas essas casas, muros e cercas? Será que é esse o problema? Será que anda faltando GPS na PMA? Isso poderia até fazer sentido se a PMA não tivesse contratado uma empresa (também sem licitação) por cerca de R$ 200.000,00 para fiscalizar e fazer o acompanhamento de tais obras e serviços.
Então, o que danado mesmo anda a se passar que está brecando a conclusão da feitura desse relatório? Será que é falta de computador e alguém para digitar? Difícil acreditar nisso. Salvo engano, a PMA acabou de aditar um contrato com uma empresa que digitaliza a documentação dessa esfera de poder Assuense.
- Peraí, será que os responsáveis pela feitura de tal relatório estão a esperar que os computados desaparecidos do Centro Administrativo Edgar Borges Montenegro reapareçam para otimizar os serviços? Probabilidade nula uma vez que esses computadores também foram doados pelo governo federal e tinham um destino traçado: a assentamento de Novos Pingos. A propósito, a quanto anda mesmo o relátorio que investiga o sumiço desses computadores? E pensar que esses computadores estavam sob a guarda e responsabilidade da Prefeitura Municipal do Assú e... sumiram, desapareceram, escafederam-se... Tudo bem, tens razão... mais uma conta a ser paga por nós, contribuintes.
Segundo a portaria que de novo, mais uma vez e novamente aditou o prazo de entrega do relatório circunstanciado, a PMA tem até o próximo dia 28 de janeiro para entregá-lo ou... prorrogar novamente o dia da entrega. A probabalidade de termos uma nova prorrogação é... incomensurável!
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