Segundo o script traçado pelo governo comandado por Rosalba Ciarline para os 100 primeiros dias de governo, tudo saiu bem ensaiadinho, dentro do previsto. Até mesmo o corte dos convênios para avaliação futura. Coisa prá gente de visão!
Quanto a projetos para as outras centenas de dias que irá governar o RN, Rosalba tem alguns. Dentre os quais, exigir o que determina o pacto federativo. Traduzindo, Rosalba está disposta a exigir dos prefeitos que façam sua parte e não sufoque os outros entes (estadual e federal) com as demandas que eles mesmos são obrigados a cumprir. Simples assim.
O principal nó dessa demanda não desatado pelos prefeitos está exatamente no setor da saúde. O governo estadual vai exigir a construção de Prontos Atendimentos por parte dos prefeitos, bem com vai solicitar a construção de unidades especializadas de atendimento médico, O que Rosalba não vai solicitar é que os PSFs funcionem, estes são financiados pelo governo federal e cabe a Dilma cobrar a excelência do atendimento.
No que diz respeito ao quesito segurança pública, Rosalba irá implantar o projeto Ronda Cidadã, o qual pretende diminuir os alarmantes índices de violência que assola o RN, sem contar que também é uma forma encontrada para adoçar a aguada relação política entre Rosalba e seu vice, Robson Faria.
Pra dar a sensação que de fato pretende implantar a Ronda, Rosalba já até escolheu onde mesmo dar esse pontapé inicial: no Bairro de Nossa Senhora da Apresentação. Este bairro é um dos maiores bairros da capital potiguar e conta com um elevado índice de violência, talvez igual ou inferior ao índice de violência hoje existente em Mossoró, cidade por diversas vezes administrada por Rosalba. Um detalhe não mencionado acerca da Ronda Cidadã ou de Quarteirão, como é apelidada lá em Fortaleza: ineficiência e necessidade de treinamento do efetivo. Esse tipo de policiamento exige um mínimo de humanidade, compreensão de sua função, treinamento diferenciado e a conquista do apoio da população, do contrário, nada mudará.
Quanto aos demais pontos, Rosalba e seus assessores ainda não sabem bem o que fazer. Talvez na entrevista a ser dada quando do fechamento dos duzentos dias de governo, possamos conhecer suas propostas efetivas para administrar o Rio Grande do Norte nos próximos três anos. Tudo é possível e a esperança jamais pode esmorecer.
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