A Marcha Mundial das Mulheres no Rio Grande do Norte vem a público manifestar sua indignação e repúdio à execução de cinco mulheres na madrugada desta quarta-feira (15), em uma casa de prostituição no município potiguar de Itajá, Região do vale do Açú. A MMM também se solidariza com famílias das vítimas.
Não restam dúvidas de que se trata de um crime de feminicídio. É evidente que este caso não se trata de uma violência como outra qualquer, mas motivada principalmente pela condição de mulher das vítimas. Nós mulheres estamos constantemente expostas a muitas violências, doméstica, patrimonial, sexista, psicológica. E as mulheres em condição de prostituição são ainda mais expostas a violências em seu dia a dia.
A prostituição é parte constitutiva desse sistema capitalista patriarcal e se configura como uma das principais formas de opressão das mulheres pela manutenção da supremacia masculina, na qual o corpo e a vida das mulheres são tratados como mercadorias. A prostituição é a mais extrema relação de poder entre os sexos. Dizemos não a exploração sexual das mulheres.
Nenhuma mulher é menos vítima por estar em condição de prostituição, ao contrário, são duplamente vítimas: da exploração do patriarcado e, por fim, da violência que ceifa suas vidas todos os dias.
Exigimos que os culpados por essa barbárie sejam identificados e punidos. E que se tenha com urgência políticas públicas para as mulheres em situação de prostituição e ao mesmo tempo que o Estado exerça seu papel para promover o bem-estar das cidadãs, para que as mulheres consigam viver sem violência, capazes de exercer sua autonomia.
Marcha Mundial das Mulheres no Rio Grande do Norte.
Não restam dúvidas de que se trata de um crime de feminicídio. É evidente que este caso não se trata de uma violência como outra qualquer, mas motivada principalmente pela condição de mulher das vítimas. Nós mulheres estamos constantemente expostas a muitas violências, doméstica, patrimonial, sexista, psicológica. E as mulheres em condição de prostituição são ainda mais expostas a violências em seu dia a dia.
A prostituição é parte constitutiva desse sistema capitalista patriarcal e se configura como uma das principais formas de opressão das mulheres pela manutenção da supremacia masculina, na qual o corpo e a vida das mulheres são tratados como mercadorias. A prostituição é a mais extrema relação de poder entre os sexos. Dizemos não a exploração sexual das mulheres.
Nenhuma mulher é menos vítima por estar em condição de prostituição, ao contrário, são duplamente vítimas: da exploração do patriarcado e, por fim, da violência que ceifa suas vidas todos os dias.
Exigimos que os culpados por essa barbárie sejam identificados e punidos. E que se tenha com urgência políticas públicas para as mulheres em situação de prostituição e ao mesmo tempo que o Estado exerça seu papel para promover o bem-estar das cidadãs, para que as mulheres consigam viver sem violência, capazes de exercer sua autonomia.
Marcha Mundial das Mulheres no Rio Grande do Norte.
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