Os primeiros meses de Governo Rosalba Ciarlini (DEM) já apresentam pelo menos três nomes em processo crescente de desgaste, aos olhos da opinião pública. Reflexos da crise que vive o poder.
O secretário-chefe do Gabinete, ex-deputado Paulo de Tarso, é campeão nesse quesito. Declarações intempestivas, arroubos autocráticos e visão unilateral de questões conflitantes, arranham sua biografia de homem culto e inteligente, além de polido.
A titular da pasta da Educação, Betânia Ramalho, professora de largo conceito no universo universitário, também não está bem na fita.
Seu caso é mais de leniência. Tem dificuldade de cumprir o papel de negociadora com um segmento do qual faz parte, principalmente por não ter autonomia alguma e nada a oferecer que mereça ser levado a sério.
Quem também tem imagem nodoada é a própria governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Até aqui anda em círculos, empilha frases e conceitos equivocados e não abandona o ramerrame da "síndrome do retrovisor", apenas olhando para trás.
Paulo e Betânia não são políticos. Sob essa ótica, tem menos a perder.
Rosalba, não. Precisa urgentemente sair dessa camisa-de-força, haja vista que chegou à Governadoria garantindo que faria acontecer.
Os primeiros meses de gestão têm sido sofríveis. Vaias e pesquisas demonstram isso.
A expectativa é que seja apenas uma "fase negra". Período de "baixo astral", como se diz por aí.
Esperemos que sim. O RN agradece.
- Matéria encaminhada por Edimilson José
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