O melhor da saída de Romero Jucá da liderança do governo no Senado é que a gente não vai mais esbarrar a toda hora no noticiário com aquele seu bigode espanando explicações regimentais sobre o toma lá, dá cá de sempre entre os poderes.
Por este aspecto,
convenhamos, viva o sistema de rodízio de líderes que a presidente Dilma
inaugurou ao destituir Jucá das funções que exercia há 18 anos – desde os
troca-trocas formais da era FHC, portanto –, com inigualável inexpressividade
pessoal. Da maioria de suas declarações, a gente só lembra do bigode.
Imagino que ninguém vá ficar
chateado se, a partir da semana que vem, o ex-“eterno líder” do Senado aparecer
menos na mídia que o Tiririca. O mesmo se pode prever para a barriga que
notabiliza o deputado Cândido Vaccarezza, a vítima de ontem na faxina de
líderes que chegou à Câmara.
Não que se espere coisa
muito melhor para o lugar deles, mas só o fato de mudarem as figurinhas
carimbadas do álbum de notícias já justifica a alta-rotatividade que o governo
pretende agora para seus representantes no parlamento.
O ideal seria adotar um
esquema parecido com o do ‘Big Brother Brasil’, que troca de líder da casa toda
semana, né?
- transcrito da Coluna de Tutty Vasques
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