Setores ligados aos direitos humanos do Marrocos intensificaram a
pressão para diminuir o sofrimento das mulheres vitimas de estupros, com idade
inferior a 16 anos. A razão da pressão é que a legislação marroquina permite ao
estuprador, como forma de restaurar a virtude da vitima, que ele case com a
mesma.
Neste sábado, os ativistas marroquinos irão fazer uma grande
manifestação para tentar suprimir o artigo da legislação marroquina, considerada
constrangedora e, denunciar os maus tratos e a humilhação por que passa essas
mulheres obrigadas a casar-se com seus estupradores.
- Cerca de um quarto das mulheres marroquinas já foram vitima de algum tipo de violencia sexual ao menos uma vez na vida.
A campanha para a revogação do artigo que prevê tal situação ganhou
força esta semana após o suicídio de Amina Al Filali, de 16 anos, casada com o
homem que a estuprou e vitima frequente de violência doméstica. Amina Al Filali
antes de cometer o suicídio, procurou sua família em busca de apoio e em
resposta recebeu a informação do pai, irritado com a reclamação, que iria
deserda-la.
- Cartaz da Campanha em prol dos Direitos das Mulheres, no Marrocos
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