quinta-feira, 5 de julho de 2012

Números provam que crise é falta de gestão


Os números na administração Rosalba Ciarlini (DEM) não nos deixam mentir. O caso da crise infindável no governo não é de ordem financeira ou mesmo orçamentária. É de gestão, prioridade invertida.
Com o decreto de “Calamidade na Saúde  Pública do Estado”, publicado hoje no Diário Oficial, o governo passa por cima da obrigação de promover licitações e diz que pretende investir R$ 25 milhões em 12 hospitais estaduais. Isso significa uma média de pouco mais de R$ 2 milhões por hospital – como o Walfredo Gurgel (Natal) e o Tarcísio Maia (Mossoró).
Para o Hospital Materno-Infantil de Mossoró Maria Correia (Hospital da Mulher), o governo contratou uma instituição privada sem concorrência alguma, a Associação Marca – por R$ 16,8 milhões e já pagou R$ 10,6 milhões -, por um período de apenas seis meses.
A Associação Marca foi flagrada pelo Ministério Público e Justiça numa série de delitos, rapinando o erário, conforme levantamento inicial da chamada “Operação Assepsia”.
Enquanto alardeia que despejará R$ 25 milhões em hospitais, o governo omite que programa investir algo em torno de R$ 24 milhões em propaganda, 120% a mais do que gastou no ano passado com essa rubrica orçamentária.
Esse mesmo governo que decreta calamidade pública na saúde, já possui um excedente orçamentário de mais de R$ 240 milhões em 2012. Ou seja, há sobra de numerário.
Os números não mentem e claramente  são uma vergonha.
Nota do Blog – Piora a situação a prática obsessiva da governadora de continuar olhando pelo ‘retrovisor’, culpando o passad0 por tudo que ocorre agora.
Ela parece usar lentes do telescópio “Hubble” para conseguir tamanha façanha, aprofundando mais ainda as semelhanças entre sua gestão e à de Micarla de Sousa (PV), prefeita do Natal.
A “micarlização” do Estado é uma realidade insofismável.

- Carlos Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário