Jair Bolsonaro (PSL) vai apertar a fiscalização aos motoristas que dirigem sob efeito de substâncias psicoativas. O presidente estuda a aplicação do “drogômetro”, dispositivo capaz de identificar a presença de maconha, cocaína, ecstasy e outros entorpecentes.
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) confirmou a análise de quatro equipamentos. Fontes ligadas ao governo explicam que a implementação do “drogômetro” é uma prioridades para a redução do número de acidentes e mortes no trânsito.
O governo busca equipamentos que possam detectar até oito tipos de drogas por meio da saliva do condutor. Anfetaminas, metanfetaminas, opiáceos, são algumas delas. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre realizou um projeto-piloto com cerca de 164 motoristas.
Por volta de 20,1% apresentaram resultados positivos para pelo menos uma droga, que não o álcool. Por serem mais populares, maconha e cocaína passaram por testes avançados. Os resultados foram divergentes.
Ainda não há previsão de quando o “drogômetro” entra em circulação nem os custos para a operação. O governo estuda o uso do orçamento federal para cobrir os gastos.
O Código Brasileiro de Trânsito já prevê infrações para quem “dirigir sob a influência de álcool ou qualquer substância psicoativa”.
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