Ronaldo Soares afirma que houve desvio de recursos públicos na gestão de Ivan Júnior

Hoje, o ex prefeito do Assú Ronaldo Soares, durante o relato oral de suas reminiscências resolveu explicitar, de forma clara e límpida sua opinião acerca da querela envolvendo o relatório da CGU: houve, de fato, desvio de recursos públicos na PMA e estes desvios estão relatados em tal relatório, o qual tem um bocado de assinaturas, nenhuma dele, Ronaldo da Fonseca Soares. O ex inclusive, conclamou a oposição e os prejudicados diretamente com tal desvio a buscar seus direitos e lutarem juntos para que haja a devolução do valor desviado e que os serviços/obras sejam efetivamente realizado. 

• Viiixxemaria, antes dessa afirmação, nós, pobres mortais, sabíamos que o relatório mencionava inconsistência. Ééé, inconsistências que segundo o ex prefeito, são bem consistentes. Geeennnte, os valores mencionados pelo ex afronta toda e qualquer idéia de boa fé que se possa invocar. Algo... arrepilante. Mas... segundo o ex, aquela história da chefe da casa civil da PMA de que os três milhões de reais bloqueados há mais de um ano estão sendo liberados a conta gotas, é... estória da carochinha.

Conforme mencionou o ex prefeito, o atual prefeito do Assú constituiu uma comissão para averiguar tais inconsistências/consistentes. A Comissão inclusive tem como membro uma cunhada da secretária municipal de educação. Aaahh, o esposo dessa secretária não é sócio de uma empresa (contratada, por dispensa de licitação, minutos após Ivan Júnior tomar posse como prefeito do Assú) que presta serviços a PMA? 

• Aaahh, Ronaldo lembrou um fato bem interessante e já mencionado neste blog (clic aqui e leia a matéria): a PMA além das três empresas contratadas para realizar os serviços e obras de restabelecimento do cenário de desastre provocado pela enchente de 2009, contratou a empresa Piso a Teto para fiscalizar as tais obras e serviços. O contrato de dispensa tem o número 111.

Vamos concordar, a aplicação desses mais de oito milhões de reais é meio que sinistra!

A propósito, entendi errado ou o ex prefeito também insinuou que há algo de errado com aquele contrato milionário (trinta milhões de reais) celebrado entre a PMA e uma clinica de oftalmologia? A clinica (uma só) contratada pela PMA, teoricamente, receberá por cada um dos habitantes do Assú, algo em torno de quinhentos e sessenta reais. Levando-se em consideração que uma parte da população tem plano de saúde, outro tanto não tem problema “nas vistas” o valor a ser percebido, por paciente, pode ser bem mais elevado. E se pensarmos que boa parte dos pacientes fará apenas consulta eletiva que em média custa ‘cem conto’? Saaannngue... nos proteja!!!!