O mês de agosto do ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2011 começou com força em relação à divulgação da cidade do Assú na mídia regional e nacional. A intensa divulgação de Assú deu-se pelo simples fato de a Controladoria Geral da União ter anunciado que encontrou sinais de superfaturamento e sobrepreço nas obras e serviços contratadas pela prefeitura dessa cidade para garantir o “restabelecimento da normalidade do cenário de desastre” provocado pela enchente de 2009.
Lembrando: visando tal restabelecimento, a PMA contratou sem licitação, três empresas, as quais receberiam mais de oito milhões de reais para por fim a tal cenário de desastre e passados dois anos, celebrados alguns aditivos, bem como uma das empresas contratadas ter desistido de realizar o que tinha acordado - serviços esses repassados para a outra empresa -, parte dos serviços e obras não foram concluídos. Fora essas contratações, a PMA também contratou, com recursos próprios, uma empresa por cerca de duzentos mil reais para fiscalizar tais serviços e obras, fato que eleva para mais de oito milhões e quinhentos mil reais os recursos necessários para por fim a esse DESASTRE, sem contar que em razão de inconsistências nas prestações de contas do que já foi gasto, encontra-se a dormir solitariamente em uma conta no BB cerca de três milhões de reais, dos mais de oito milhões de reais que o governo federal repassou para a PMA.
- As empresas contratas de forma emergencial em 2009 e que tinham apenas e tão somente seis meses para realizar as obras e serviços foram as seguintes: Processo 433 de 15/07 – contratado: Compasfal – valor R$ 2.381.948,23; Processo 426 de 18/07; contratado: A. P. da Costa - Valor R$ 1.505.060,00 e Processo 427 de 18/07 – contratado: Colonial Construção Civil – Valor R$ 4.289.303,38. Sim, esses contratos emergenciais só foram publicados em meados de setembro de 2009. Peennsa numa situação de emergência vagarosa!
Hoje, findos mais de dois anos do “cenário de desastre” pouca coisa ou quase nada mudou na cidade do Assú: as estradas rurais continuam péssimas, algumas pessoas vitimas do “desastre” continuam com suas casas sem receber reforma... Aaahh, as estradas não tão ruins de agora não, faz tempo, e bota tempo nisso! Maass... alguns milhões foram gastos. E tem mais, os valores gastos com feiras, colchões... nada disso entrou nesses oito milhões e meio e reais.
E pensar que foi tão difícil conseguir sete milhões de reais para resolver, em definitivo, os problemas de toda a população de Ipanguaçu em relação as futuras enchentes!
A propósito, por que danado a PMA em resposta a essas ‘constatações’ do CGU falou que não houve superfaturamento e sim, desvio de finalidade? Não me diga que o “cenário de desastre” tinha mudado de cara! Será? Éé... mas antes de gastar essa dinheirama toda não teria dado tempo informar, a quem enviou os recursos, que o relatório continha certas... incontigências? Sangue...!! Ou será que o relatório continha supervalorização do cenário de desastre? Isso faz mais sentido!
Como perguntar não ofende: Quando mesmo começou o "desvio de finalidade"? Quais mesmo foram as outras obras de prevenção realizadas pela PMA com esses recursos emergenciais? Né por nada né por nada, maass... que obras mesmo?
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